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Corinthians elimina Emelec, vai às quartas e derruba tabu de 12 anos

Por Da Redação
10 Maio 2012, 00h02

Qualquer apreensão do torcedor corintiano quanto ao placar do jogo desta quarta-feira contra o Emelec se desfez sete minutos após a bola rolar no Pacaembu, quando o lateral esquerdo Fábio Santos abriu a vitória por 3 a 0. O empate com gols era favorável ao rival, contudo a equipe em momento algum viu a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores ser ameaçada de fato e até ampliou na etapa final, com Paulinho e Alex.

O resultado positivo derruba um tabu de 12 anos, pois desde 2000 o Corinthians não avançava em mata-mata no torneio sul-americano – depois de eliminar o Atlético-MG nas quartas de final daquela edição e cair em seguida para o Palmeiras, saiu três vezes nas oitavas (duas para o River Plate, em 2003 e 2006, e uma para o Flamengo, em 2010) e uma na repescagem (para o colombiano Deportes Tolima, no ano passado).

O próximo desafio do único invicto na competição será diante de Lanús ou Vasco. A primeira partida será fora de casa, já que, por terem feito melhor campanha na fase de grupos, os comandados do técnico Tite levam vantagem de decidir a classificação em São Paulo. Os jogos serão nas duas próximas semanas, mas as datas ainda não estão confirmadas.

Se placar não saiu do zero na partida de ida, o time brasileiro precisou só de sete minutos para vazar a meta de Dreer no Pacaembu. Alex, que ocupava a vaga do suspenso Jorge Henrique (expulso no primeiro confronto), fez um longo lançamento do campo de defesa em direção à ponta esquerda e encontrou Emerson, que disparou e atrasou para o meio da área. A bola chegou a Fábio Santos, o lateral disputou com a marcação e tocou na saída do goleiro.

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O Corinthians ameaçou o arqueiro do Emelec em outras três oportunidades antes do intervalo. Na primeira delas, o volante Paulinho, sempre homem-surpresa, acertou uma pancada de fora da área e o fez espalmar para escanteio. Depois, foi a vez de Willian surpreender ao invadir a área em velocidade e desviar, por cima da meta, um cruzamento de Emerson. Por fim, Dreer ainda observou Paulinho acertar cabeceio na trave.

Apesar do claro domínio, os mandantes também tomaram breves sustos na etapa inicial. Estreando novo conjunto de uniformes, todo amarelo, o goleiro Cássio viu o atacante Figueroa receber na meia-lua da grande área e, de primeira, chutar para fora. O camisa 24 corintiano também quase foi surpreendido por chute da ponta esquerda por estar adiantado dentro da área. No mais, até aí, o novo dono da posição, que fez seu segundo jogo como substituto de Julio Cesar, mal trabalhou.

Foi no comecinho do segundo tempo que Cássio realmente teve que se esforçar. Logo aos dois minutos, Chicão cometeu falta em Figueroa na altura da meia-lua e cedeu talvez a melhor chance do Emelec em todo o jogo. Giménez rolou para Valencia, que soltou o pé e fez o goleiro pular ao canto direito para evitar o empate. Mais tarde, graças à rápida recuperação da defesa em contragolpe equatoriano, Figueroa teve chute travado.

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Como o ataque do Corinthians pouco oferecia perigo com Emerson e Willian, a torcida passou a gritar o nome de Liedson, atacante que deixou o time depois da eliminação no Paulista para readquirir melhor condição física. Nesse meio tempo, aos 19 minutos, saiu o segundo gol alvinegro. Chicão cobrou falta da intermediária, Paulinho subiu de cabeça e mandou a bola no canto esquerdo baixo de Dreer, para muita festa do banco de reservas, em que Liedson esperou mais sete minutos até substituir o bastante apagado nesta noite Willian.

O tiro de misericórdia saiu dos pés de Alex. Aos 40 minutos, o time da casa engatou veloz contra-ataque e deixou o meia em ótima situação, à frente de Dreer. Ele bateu firme e anotou o terceiro gol corintiano, tranquilizando de vez a fiel torcida, que gritou olé em alto e bom som.

A sequência até o apito final foi tranquila. Precisando do empate, o Emelec não abdicou do ataque, mas também não apresentou melhora nenhuma que justificasse no mínimo um gol de honra – os equatorianos até balançaram a rede, só que a arbitragem o invalidou por impedimento. Vitorioso, o Corinthians finda longo jejum sem sucesso em mata-mata na Libertadores, passando para as quartas de final pela quarta vez na história (1996, 1996, 2000 e 2012).

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