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Contra altitude, Santos viajará a La Paz cinco horas antes do jogo

Por Da Redação
14 fev 2012, 11h05

Para driblar os efeitos da altitude, o Santos traçou uma estratégia visando a estreia do time na Copa Libertadores da América, diante do The Strongest (Bolívia), na noite desta quarta-feira, no Estádio Hernando Siles, em La Paz. O grupo santista, que chegou a solo boliviano no final da tarde desta segunda, irá treinar e ficar hospedado em Santa Cruz de La Sierra, cidade que fica a cerca de 400 metros acima do nível do mar. O Peixe só segue viagem rumo a La Paz cinco horas antes da partida.

‘Como o nosso calendário é limitado, não foi possível chegar antes. Dentro disso, chegar pouco antes do jogo é a melhor alternativa. É o método mais usado e documentado. Subindo cinco horas antes da partida, você diminui os efeitos da baixa quantidade de ar’, explicou o fisiologista alvinegro, Luís Fernando Barros.

E, mesmo com os jogadores apresentando um melhor condicionamento em relação aos primeiros compromissos na temporada, o preparador físico do clube, Ricardo Rosa, procurou trabalhar mais intensamente a parte aeróbia para reduzir o efeito da altitude de 3.660 metros da capital boliviana nos atletas.

‘O bom condicionamento não garante que você não irá sofrer com os efeitos da altitude. Isso é muito individual. Aqueles que sofrerem mais podem ser aqueles com uma consistência física melhor. Estamos tentando todas as estratégias para diminuir esses efeitos’, comentou.

O preparador físico ainda revelou que um cardápio especial foi montado pela comissão técnica do Santos, visando o compromisso em La Paz. ‘Em relação à alimentação foi tudo providenciado pela doutora Sandra (Merouço, nutricionista do clube). Será uma comida mais fragmentada, em menores porções. Será algo mais leve’, destacou Rosa.

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O técnico Muricy Ramalho, que adotou essa mesma tática ao jogar com o São Caetano e vencer o The Strongest, por 2 a 0, na Libertadores de 2004, pediu aos seus comandados que deixem de lado a altitude de La Paz e se preocupem mais com o jogo.

‘Não podemos valorizar, nem repetir tanto esse palavra (altitude), se não esquecemos de jogar. Já vi jogadores que não esperávamos que fossem bem arrebentarem na altitude, não sentirem nada. Outros sentem. Isso acontece, é normal. Temos que ser inteligentes. Precisamos jogar mais compactos durante o tempo todo. Não podemos separar o time e nem ficar correndo com a bola, se não vamos sofrer’, ponderou Muricy.

O Peixe realiza na tarde desta terça o seu último treino antes da estreia na Copa Libertadores. A atividade está marcada para o Estádio Ramón Tahuichi Aguilera (Departamental), em Santa Cruz de La Sierra.

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