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Conheça o basquete 3×3, nova modalidade olímpica

Disputado em uma quadra de dimensões reduzidas, o "basquete de rua" possui várias diferenças em relação ao esporte convencional

Por Da redação
Atualizado em 9 jun 2017, 16h15 - Publicado em 9 jun 2017, 15h57

O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou nesta sexta-feira uma série de novidades para os próximos Jogos, em Tóquio-2020. A que mais chamou a atenção foi inclusão do basquete 3×3 como modalidade olímpica. O jogo, disputado normalmente em quadras abertas, tem várias diferenças em relação ao basquete convencional, a começar pelo tamanho da quadra e o número de tabelas.

Apesar de pouco conhecido como esporte regularizado, o basquete 3 x 3 tem mais de 50.000 jogadores registrados pela Fiba (Federação Internacional de Basquete), e em torno de 250 milhões de adeptos por quadras ao redor do mundo. A modalidade, muito popular pela acessibilidade (em seu formado amador, pode ser jogada em praticamente qualquer quadra com uma cesta), começou a se tornar profissional no final da década de 80, com algumas pequenas competições.

O primeiro evento teste de 3×3 organizado pela Fiba aconteceu em 2007, durante os Asian Indoor Games (Jogos Asiáticos em Local Coberto, na tradução livre), em Macau, na China. Outros torneios foram organizados na sequência, na República Dominicana e na Indonésia. A estreia internacional ocorreu durante os Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010. Com o sucesso da modalidade, a federação internacional desenvolveu um programa de regras para que pudesse organizar torneios específicos e inseri-la oficialmente no contexto olímpico.

No Brasil, os competições do basquete 3×3 são organizadas pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Entretanto, entidades específicas, como a ANB (Associação Nacional de Basquete 3×3), criada em 2007 como Federação Paulista de Basquete de Rua, também montam campeonatos, sob a aprovação da Fiba.

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Regras e particularidades

Diferente do basquete convencional, o 3×3 é disputado em uma quadra que possui metade do tamanho das oficiais, mantendo as demarcações originais, como uma linha de lance livre, uma de dois pontos, e um semicírculo abaixo da cesta. No lugar dos cinco jogadores, as equipes possuem três (como indicado pelo próprio nome), mais um substituto. Em quadra, ficam um ou dois oficiais de jogo, responsáveis por arbitrar a partida e marcar tempo e placar.

As partidas têm duração de 10 minutos ou são finalizadas quando uma das equipes atinge 21 ou mais pontos. Cada uma possui 12 segundos para executar suas jogadas e marcar sua pontuação, que pode variar entre lances de dois pontos (atrás da linha demarcada), e um ponto (dentro da linha ou lances livres, semelhantes ao do basquete convencional). Em caso de empate, a disputa vai para uma prorrogação, onde a primeira equipe a marcar dois pontos é a vencedora.

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Até hoje, foram disputados três mundiais oficiais da Fifa ,com a Sérvia bicampeã (2012 e 2016), e o Catar em 2014, no masculino. No feminino, os Estados Unidos venceram em 2012 e 2014 e a República Checa foi campeã em 2016. Haverá um novo mundial em 2017, em Nantes, na França – sem a participação do Brasil, assim como em 2016. Na chave masculina de 2014, o Brasil terminou na última posição do grupo C. No feminino, perdeu nas oitavas de final para a Bélgica, por 17 a 8.

A Fiba permite que atletas profissionais do basquete convencional participem dos torneios de 3×3, ainda que nenhuma grande estrela tenha participado até o momento. É provável que, com a entrada da modalidade no programa olímpico, a popularidade do basquete de rua cresça em todos os países. O melhor jogador do mundo de 3×3 é um sérvio: Dusan Domovic Bulut, bicampeão mundial em 2012 e 2016, chamado pelo comitê olímpico de “Stephen Curry do 3×3”. Assista, abaixo, a algumas de suas jogadas:

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