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Concessionária reassume o Maracanã após notificação da Justiça

Grupo liderado pela Odebrecht, no entanto, segue responsabilizando o Comitê Rio 2016 pelo abandono do estádio e irá recorrer da decisão judicial

Por da redação
19 jan 2017, 09h52

A concessionária Maracanã S/A, liderada pela Odebrecht, retomou na tarde desta quarta-feira a administração do estádio do Maracanã e do ginásio do Maracanãzinho, após receber oficialmente a liminar concedida na última sexta-feira pela Justiça Estadual, que obriga a empresa a reassumir a gestão do complexo esportivo, sob pena de multa diária de 200.000 reais. A liminar havia sido pedida pela Procuradoria Geral do Estado.

Em nota, a concessionária afirmou que “já restabeleceu o contrato com a empresa responsável de segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo para o Maracanã e Maracanãzinho. O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza”. A concessionária, no entanto, reafirmou que irá recorrer da decisão nos próximos dias.

Abandonado, sem energia e com seu gramado em estado deplorável, o Maracanã virou protagonista de um jogo de empurra-empurra. A concessionária entende que o Comitê Rio 2016, que administrou o complexo de 1º de março até novembro, não devolveu o Maracanã nas mesmas condições que o recebeu.

Em seu recurso, a concessionária vai afirmar que “o legado de problemas deixado pelo Comitê Organizador coloca em xeque a própria capacidade de operação do Maracanã e do Maracanãzinho, expondo os usuários a condições inadequadas de saúde, conforto e, sobretudo, de segurança”.

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Entre as pendências apontadas pela concessionária está o uso de carga excessiva na cobertura do Maracanã (o limite estabelecido pelo fabricante é de 81 toneladas e foram afixadas 189 toneladas, diz a empresa, que cobra um laudo atestando que essa estrutura não foi afetada).

A Maracanã S/A ainda aponta danificações em um painel elétrico, falta de cadeiras nas arquibancadas, falta de catracas eletrônicas, fechaduras quebradas e a falta de um laudo atestando que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feitas pelo comitê para a cerimônia de encerramento da Paralimpíada.

Na terça-feira, o Comitê Rio 2016 afirmou ter cumprido suas obrigações e que a concessionária mente ao relatar problemas como a falta de laudo sobre o uso de carga na cobertura – esse documento teria sido entregue à Maracanã S/A ainda no ano passado.

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Abandono – O estádio Jornalista Mário Filho, construído para a Copa do Mundo de 1950, recebeu um  investimento de 1,3 bilhão de reais do governo do Estado do Rio de Janeiro para ser modernizado para os megaeventos dos últimos anos.  O impasse vem deixando o estádio sem utilidade.

O último evento foi o amistoso beneficente organizado por Zico, ídolo do futebol brasileiro que tantas vezes brilhou no gramado, em 28 de dezembro. A Ferj agora busca dialogar com os clubes e encontrar soluções para que o estádio volte a receber partidas dos clubes cariocas.

No ano passado, apenas os dois jogos da decisão do Campeonato Carioca foram disputados no estádio, que passava por obras para utilização no Rio-2016. Após a Olimpíada e a Paralimpíada, o Maracanã recebeu sete partidas oficiais, todas na reta final da temporada 2016, sendo quatro do Flamengo, duas do Fluminense e uma do Vasco.

(Com Estadão Conteúdo)

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