Com o time praticamente definido, o técnico Cuca comandou apenas um descontraído rachão nesta quinta-feira, na Cidade do Galo, dando sequência a preparação alvinegra para encarar o Figueirense, no próximo sábado, em Florianópolis. Além da entrada de Werley na vaga do suspenso Leonardo Silva, a única mudança em relação ao time que venceu o Grêmio, será a escalação do volante Richarlyson, que explica o posicionamento que terá em campo.
‘Engraçado porque todo mundo me pergunta isso e não sei definir qual posição que vocês podem colocar como fixa do Richarlyson. Mas isso me dá uma felicidade enorme. Tenho características e funções táticas que podem mudar de um treinador para outro. Meu melhor momento como jogador foi como segundo volante, quando cheguei na seleção. Mas quando comecei a jogar, era um meia ofensivo, quase a função que o Cuca quer que eu faça aqui, mas mais aberto’, disse.
Richarlyson admite que não rendeu com a camisa do Atlético-MG o mesmo que produziu pelo São Paulo, mas pede paciência e enumera uma série de fatores que prejudicaram seu futebol no Galo. O jogador garante que não desaprendeu a jogar e promete que no momento certo, os torcedores alvinegros vão comemorar sua contração pelo Atlético-MG.
‘Não vou ser hipócrita de falar que eu dei meu máximo, que meu futebol é esse que tenho apresentado, porque não é. O nome Richarlyson é bem quisto pelo que conquistei. Há uma serie de fatores, como adaptação. Você sair de um lugar onde trabalhou seis anos para começar tudo de novo em outro lugar. Tem que ter um pouco de paciência e saber que na hora certa a torcida vai agradecer minha contratação. Tenho fé nisso, porque não é de um dia para o outro que desaprendo a jogar’, declarou.
Com Richarlyson no time, o Atlético-MG deve encarar o Figueira com a seguinte formação: Renan Ribeiro; Carlos César, Werley, Réver e Triguinho; Pierre, Fillipe Soutto, Richarlyson e Daniel Carvalho; Bernard e André.