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Com presidenciáveis, Corinthians faz festa para inaugurar o seu hotel

Por Da Redação
15 dez 2011, 15h07

O presidente Andrés Sanchez se despediu da presidência do Corinthians com a inauguração do Hotel Gildásio Matos Miranda (o nome homenageia o roupeiro Miranda, funcionário mais antigo do departamento de futebol do clube), que servirá para as concentrações da equipe profissional, no CT Joaquim Grava. A festa realizada na manhã desta quinta-feira reuniu o vice Roberto de Andrade (que assumirá a presidência no período de licença do atual mandatário) e os dois principais candidatos à sucessão, Mário Gobbi (da situação) e Paulo Garcia (da oposição).

Inicialmente, no entanto, as atenções estavam concentradas em Andrés Sanchez. O futuro diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cargo que assumirá a partir de janeiro, concedeu a sua última entrevista coletiva como presidente do Corinthians por volta de 11h30, antes de caminhar até o local da inauguração. Lá, uma faixa com a sua imagem o aguardava, com a seguinte inscrição: ‘O melhor e mais moderno Centro de Treinamento da América Latina. Obrigado Andrés Sanchez, pela realização de mais um sonho!’.

Em meio à intensa queima de fogos e ao assédio de alguns sócios e conselheiros presentes, Sanchez desfez um laço alvinegro para sacramentar a inauguração, com o auxílio de Roberto de Andrade e do diretor administrativo André Luiz de Oliveira, o André Negão. Aparentemente emocionado, o presidente seguiu para a frente do hotel, onde tirou a tradicional feição emburrada do rosto para posar para fotos e cumprimentar amigos e eventuais eleitores do Corinthians. Os demais convidados, naquele momento, visitavam as novas instalações do CT Joaquim Grava ou degustavam um churrasco.

Mário Gobbi, por sua vez, preferiu se posicionar ao lado de Andrés Sanchez. O antigo diretor de futebol do Corinthians elogiou constantemente o atual presidente, mostrou-se respeitoso à oposição e negou que estivesse ali para fazer campanha. ‘O evento é do clube, com todo mundo convidado. O hotel é só mais um feito da gestão do Andrés, que se tornou incomparável com qualquer outra. Em fevereiro, na eleição, veremos se o sócio quer ou não a continuidade desse projeto’, discursou o candidato, que diz prezar pela discrição.

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Muito mais desinibido, o diretor André Negão usava o seu bom trâmite entre sócios do Corinthians para aproximar alguns deles de Mário Gobbi. ‘Você viu quem está aqui, comigo, Mário?’, ele anunciava, ganhando sorrisos e acenos do candidato como resposta. À distância, o oposicionista Paulo Garcia cumprimentava uma quantidade menor de pessoas. ‘Está vendo? Aqui, até a oposição dá entrevista’, comentou, alegremente, o diretor de finanças Raul Corrêa da Silva.

Além de tietar os dirigentes mais famosos, os convidados do Corinthians aproveitaram a ocasião para tirar fotos no novo hotel. O local conta com 32 quartos, salão de jogos, lan house, piscina, restaurante, mini-ginásio e quadra de areia. Ainda estão em construção uma quadra de tênis e um campo de grama sintética. Com 176.000 metros quadrados, o moderno CT Joaquim Grava, situado no Parque Ecológico do Tietê, já dispunha de estrutura de reabilitação e fisioterapia. Em janeiro, será utilizado pela primeira vez para a realização de pré-temporada. O objetivo é receber também uma grande seleção que disputará a Copa do Mundo em 2014.

Satisfeito com a estrutura implantada, Andrés Sanchez prometeu não se desgarrar completamente do Corinthians. Afinal, trabalha para eleger Mário Gobbi como seu sucessor. ‘Continuo sendo conselheiro vitalício. Estarei próximo sempre, ainda mais se o Gobbi for eleito. Estou trabalhando muito por isso, diariamente, sabendo que a oposição se juntou para disputar a eleição’, concluiu, sem descartar retornar à presidência em um futuro distante. ‘Mas farei um esforço enorme para não voltar. Queria ter saído até antes, para o novo presidente definir mais coisas em dezembro. Infelizmente, não quis brigar com as pessoas que achavam que eu daria o golpe para continuar no cargo.’ O dirigente também afirmava não ter intenção de atuar na CBF.

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