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Com ordem tática e a irreverência de Neymar, Santos busca tri mundial

Por Da Redação
7 dez 2011, 22h15

Waldheim García Montoya.

São Paulo, 7 dez (EFE).- Campeão da Copa Intercontinental em 1962 e 1963, nos tempos áureos de uma equipe era composta por uma verdadeira constelação e cuja estrela maior era Pelé, o Santos tentará a partir do próximo dia 14 ser campeão mundial pela primeira vez.

As grandes armas da equipe paulista no Japão serão a disciplina e o rigor tático do técnico Muricy Ramalho e o talento individual de Neymar, que com apenas 19 anos de idade já e o grande craque do futebol brasileiro na atualidade e que esteve presente recentemente na lista da Fifa dos 23 melhores jogadores do mundo.

O Santos chega ao Mundial credenciado pela conquista da Taça Libertadores deste ano. Depois de uma campanha irregular na fase de grupos, o Peixe engrenou sob o comando de Muricy e alcançou o tricampeonato continental. A equipe praticamente abriu mão de brigar pelo Campeonato Brasileiro, vencido pelo Corinthians, e se focou na preparação para tentar alcançar pela terceira vez o objeto de todos os times do país.

Com a chegada do treinador, em abril, o Alvinegro Praiano adotou um 4-4-2 clássico, e o talento individual de Neymar, Paulo Henrique Ganso, Elano e outros foi aliado a uma disciplina tática que não vinha sendo vista.

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Sob o comando do Muricy, o jovem goleiro Rafael obtve a segurança necessária para se firma como titular e inclusive ganhou uma chance na seleção brasileira, inclusive sendo cotado para disputar os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

Na defesa, Danilo, já negociado com o Porto, é dono da posição como lateral-direito, enquanto o experiente Leo, titular ao longo de toda a temporada, caiu de produção nos últimos meses e perdeu a posição para Durval, deslocado para a lateral esquerda, com Bruno Rodrigo fazendo dupla de zaga com o capitão Edu Dracena.

O setor foi o que mais deu trabalho ao técnico, reconhecido por comandar times que primam por um bom sistema defensivo. Algumas falhas ainda acontecem, mas as críticas pela falta de velocidade e de regularidade ficaram no passado.

No meio-campo, o Santos sofreu para o Mundial a baixa do volante Adriano, que seria o encarregado de parar Lionel Messi em uma eventual final contra o Barcelona. Henrique será o substituto, enquanto Arouca se confirmou como referência no desarme e na ligação entre a defesa e o ataque.

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Após se recuperar de lesões graves, Ganso volta a ser o responsável pela criação de jogadas, num setor que ainda pode contar com a experiência e a bola parada de Elano.

No entanto, a principal arma do Santos no Japão será seu ataque, liderado pelo habilidoso e irreverente Neymar, consagrado como o grande jogador do continente ao ganhar o prêmio de melhor da Libertadores pela Conmebol.

Seu companheiro de ataque, Borges, foi o artilheiro do Brasileirão, com 23 gols, mesmo entrando em campo menos que muitos concorrentes. O colombiano Wason Rentería e o jovem Alan Kardec são outras cartas na manga de Muricy.

O Peixe estreará no Mundial no dia 14, em Toyota, para disputar a semifinal. O adversário pode ser o Monterrey (México), o Kashiwa Reysol (Japão) ou o Auckland City (Nova Zelândia).

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O provável time que será escalado por Muricy é o seguinte: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Henrique, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. EFE

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