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Com Guga e lágrimas de Larri, CBT lança programa para Rio-2016

Por Da Redação
8 set 2011, 16h54

A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) lançou nesta quinta-feira o Projeto Olímpico de Tênis Rio 2016, com apoio do ex-líder do ranking mundial Gustavo Kuerten. Na coordenação técnica, está Larri Passos, que chorou ao falar sobre o programa e comemorou o aporte financeiro de R$ 2 milhões dado pelo Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro.

‘Minha função é tentar trazer harmonia, confiança para os jogadores e treinadores. No projeto mesmo meu nome é simbólico, fico em casa matutando, analisando os treinadores, vendo de que forma eles podem trabalhar melhor, os próprios garotos também’, explicou Guga, que antes brincou sobre sua real participação no projeto.

‘Vou ser sparring. Tá bom, né? Sparring nesse nível não está mal para eles. Estou velhinho, mas ainda dou uma canseira’, disse aos risos o tricampeão de Roland Garros e dono da primeira colocação do ranking da ATP por 43 semanas.

Inicialmente, 15 atletas foram selecionados para fazer parte do convênio, que pretende utilizar a verba disponível para auxiliar os treinadores com planejamento de calendários e viagens ao lado dos melhores tenistas do país para torneios importantes no exterior, fazendo com que os jogadores ganhem experiência e se habituem ao cotidiano do circuito profissional.

Entre os selecionados, estão alguns dos melhores tenistas do país, como João ‘Feijão’ Souza e Rogério Dutra da Silva, no masculino, e Ana Clara Duarte e a revelação juvenil Bia Maia no feminino.

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Responsável pela coordenação técnica do projeto da CBT, Larri Passos não conteve as lágrimas ao comentar o anúncio do projeto. O gaúcho, que comanda um centro de treinamento em Balneário Camboriú (SC) com recursos próprios, já teve que emprestar o cartão de crédito para atletas viajarem e competirem e crê que o novo convênio impedirá que situações como essa se repitam.

‘Nós precisamos dar tranquilidade para esse jogadores, o que nunca teve. Antes a gente tinha que jogar hoje para comer amanhã’, afirmou. ‘É o coroamento de um esforço, eu podia só tirar os louros por ter feito o número 1 do mundo. Os técnicos me veem passando e me chamam de louco’, complementou o ex-treinador de Guga.

Em agosto, ele esteve com Rogério Dutra da Silva no Masters 1000 de Cincinnati e, sem quadras para treinar o jogador que disputou o qualifying, acordava às 6h30 para bater bola. Pouco depois, Rogerinho conseguiu uma vaga na chave principal do Aberto dos Estados Unidos e venceu sua primeira partida em um torneio Grand Slam, avançando à segunda rodada em Nova York.’De repente ele vai lá e joga a chave principal, você não tem idéia do que é isso, você sentir dentro de ti e saber que está acontecendo tudo isso. Eu sabia que ia me emocionar aqui, mas é isso aí’, explicou Larri, que em dezembro recusou uma proposta para trabalhar na China para continuar incentivando o surgimento de novos talentos no Brasil.

‘A proposta era irrecusável, era muito dinheiro, mas nesses momentos você se lembra das cores do Brasil, lembra do país, e você sabe que dinheiro não é tudo na sua vida’, falou. ‘É o amor que a gente tem pelo esporte, pelo Brasil, se não você se vende mesmo’, completou.

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Veja os tenistas que fazem parte do Projeto Olímpico de Tênis Rio 2016

João ‘Feijão’ Souza

Christian Lindell

Thiago Monteiro

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João Sorgi

Beatriz Maia

Silas Cerqueira

Ingrid Martins

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Orlando Luz

Ana Clara Duarte

João Walendowski

Rogério Dutra da Silva

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Teliana Pereira

Guilherme Clezar

Tiago Fernandes

Bruno Sant’Anna

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