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Com filiais em Las Vegas e Houston, ‘sede’ tem cartão corporativo vitalício

Por Da Redação
29 out 2011, 07h38

O Men’s Club, presente em cidades como Las Vegas, Dallas e Houston, nasceu nos Estados Unidos e funciona como franquia. Em Guadalajara, a auto-intitulada ‘sede oficial do pole dance dos Jogos Pan-americanos’ procura justificar o status de clube masculino e trabalha com um sistema de sócios, alguns deles corporativos e vitalícios.

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Há quatro modalidades de associação, com seus respectivos preços e diferentes direitos dentro da casa. Pessoal e intransferível, o título de VIP anual custa US$ 1,3 mil e o vitalício, US$ 2 mil. Nesta categoria, o sócio tem direito a acessar todos os ambientes do local. Já o VIP Corporativo, disponível apenas na condição de vitalício, por US$ 4,5 mil, oferece três cartões a serem distribuídos entre os funcionários de uma empresa.

‘Ser um clube implica em um conjunto de coisas. Da mesma maneira que existem clubes sociais, esportivos, religiosos e de várias outras índoles, aqui é um clube para cavalheiros. Temos mulheres, reconheço. Mas não são apenas as mulheres’, argumenta Juan Parra, gerente comercial da casa que também prevê as categorias Business Class e Business Class Corporativa, sem acesso às áreas VIPs e mais econômicas.O estabelecimento abrange um total de 4,8 mil metros quadrados em uma área nobre de Guadalajara. Além da pista de pole dance, em torno da qual se reúnem os sócios e frequentadores que pagam 130 pesos mexicanos (R$ 16,00) pela entrada, o estabelecimento conta com piscina, churrasqueira, mesas de bilhar, adega climatizada e umidificador de charutos.

Detectores de metal estão instalados em todas as entradas. Os associados, com direito a trazer dois convidados, não chegam pela porta da frente, mas sim pelo estacionamento com capacidade para cerca de 60 carros, já que basta aproximar a carteirinha de sócio de um sensor para acessar o local. No dia em que a GE.net visitou o clube masculino, um veículo oficial dos Jogos Pan-americanos estava na garagem.

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Como permanece aberta das 14 às 6 horas, com cerca de 30 pole dancers por turno, a casa procura diversificar suas atividades. Às segundas e terças-feiras, oferece um menu executivo no restaurante por 98 pesos (R$ 12,00). De segunda à sexta, os interessados podem pagar 280 pesos (R$ 36,00) por um buffet. Desta forma, muitos aproveitam o horário de almoço para fazer uma refeição, digamos, alternativa durante a semana.

‘Nossa casa recebe muitos, mas muitos empresários que vêm para fechar negócio aqui’, explica Juan Parra. O clube equipou algumas salas privadas com telões para eventuais apresentações e instalou uma rede de internet sem fio para os executivos. A cozinha é diversificada e oferece até o chamado ‘body sushi’, no qual as garotas, nuas, servem como prato.Os detalhes extras podem até justificar o status de clube, como deseja o gerente comercial, mas o negócio, de fato, gira em torno das garotas. Reunidos no salão principal, os frequentadores acompanham os shows ininterruptos de striptease embalados por comes e bebes em um ambiente com pouca luz e som alto. Cada bailarina dança duas músicas e não há nudez total.

De suas respectivas mesas, os clientes contratam as garotas para exibições particulares, respeitando uma espécie de cardápio exibido em vários locais da casa, inclusive na entrada, com regras e preços. ‘Cada canção tem uma duração máxima de três minutos. Contato físico não permitido. Realizado pela garota no assento do cliente’, diz o regulamento sobre o ‘baile simples’, a 230 pesos (R$ 29,00) por música.

Já o ‘baile privado’ vale 460 pesos (R$ 59,00) por canção e é realizado em uma sala em separado com ‘contatos íntimos ou sexo não permitidos’. Por 15 minutos com uma garota no salão VIP, os clientes desembolsam 2,3 mil pesos (R$ 295,00). Trinta minutos valem 4,6 mil pesos (R$ 590,00)e 1 hora, 6.999 pesos (R$ 900,00). De acordo com Juan Parra, a casa conta com a chamada ‘licença de cabaré’ e funciona dentro da legalidade.

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