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Com conversa no CCT, Leão faz do ‘fantasma’ América-MG uma vítima

Por Da Redação
19 nov 2011, 22h46

Quase duas horas antes do jogo deste sábado, Emerson Leão reuniu os relacionados no CCT da Barra Funda. Irritado por ter ouvido que o São Paulo seria a nova ‘vítima’ do América-MG, passou confiança aos seus jogadores. O técnico sentiu que, naquele momento, garantiu a vitória que se confirmou com o placar por 3 a 1 no Morumbi.

‘O fantasma do América-MG morreu no São Paulo. Ouvi dizerem que seriamos a próxima vítima. Felizmente, eles que foram a nossa segunda vítima’, sorriu o treinador já em sua entrevista coletiva depois da partida. O ex-goleiro acredita que o rápido encontro que promoveu garantiu os três pontos.

‘Tem hora que me dá um estalo. Tive uma conversa de cinco minutos com eles no CCT às 17h05. Disse que estava olhando para eles e sentindo um brilho que não era de medo da guerra, mas de confiança no que ia acontecer. Valeu mais aquilo do que o que falei no vestiário e no intervalo. Às vezes, você ganha antecipado. Fruto do empenho e aplicação deles e do entendimento das minhas palavras’, comentou.

Ao analisar as vitórias do adversário sobre Corinthians, Fluminense e Botafogo, o comandante percebeu que o segredo da reação mineira estava no bote no campo de ataque. Por isso, colocou quatro homens na frente pedindo que Fernandinho, por exemplo fosse um lateral esquerdo no campo de ataque, assim como Dagoberto atuasse como um volante no círculo central. O objetivo era manter a bola longe do gol de Rogério Ceni. Conseguiu.

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‘Se deixássemos eles jogarem, fariam mais. Eles jogam essencialmente no erro do adversário próximo à área, então não podíamos errar. Jogamos apertando mais à frente, criamos oportunidades muito cedo. Fizemos três e poderíamos ter feito cinco’, elogiou o chefe, que disse aos seus atletas no intervalo que o placar de 2 a 0 do primeiro tempo ‘estava bom, mas só seria ótimo ao final da partida’.

A atuação serviu como uma resposta. ‘Todos os nossos críticos, hoje [sábado], vão ter que achar que melhorou. A quantidade de bolas que fomos à linha de fundo, que cruzamos com perfeição, do fundo para trás, de chutes a gol no primeiro e no segundo tempo… Tudo isso é uma realidade. Hoje satisfizemos muita gente’, relatou Leão.

O quadro só mudou aos 11 minutos do segundo tempo, quando Xandão foi expulso. O técnico, então, trocou os atacantes Fernandinho, Dagoberto e Luis Fabiano pelo zagueiro Bruno Uvini, o meia Rivaldo e o volante Casemiro. A ideia era reforçar a marcação no meio-campo e diminuir o ritmo para manter a conquista dos três pontos.

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‘Depois da expulsão e das complicações, logicamente pedi que tocassem a bola. Falei para o Casemiro que não era para ele fazer gol, mas fechar pelo meio. E deu para ver que sua atitude era outra. Gosto quando os jogadores conseguem entender e mudar a atitude’, falou.

O resultado estava esboçado no sorriso de Luis Fabiano, autor de dois gols. ‘O time inteiro estava iluminado. Todos foram muito bem. Merecíamos uma partida assim, vínhamos lutando para que deixássemos de lado o marasmo e conseguíssemos uma atuação completa como a que pretendíamos. Eles tinham três zagueiros altos, grandes, fortes, sabíamos que iam dificultar, mas conseguimos abrir o placar no primeiro tempo’, comemorou o atacante.

A Leão, restou o alívio. ‘Vamos dormir tranquilos, com três pontos a mais, uma vitória a mais e perspectivas boas para os dois últimos jogos. É o que queríamos’, comemorou o técnico, que termina o sábado na quinta posição do Campeonato Brasileiro, dentro da zona de classificação para a Libertadores.

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