Buenos Aires, 16 fev (EFE).- O técnico Julio César Falcioni dirigiu o treino do Boca Juniors normalmente nesta quinta-feira, após a suposta discussão que teve com alguns de seus comandados por conta do empate em 0 a 0 da última terça com o Zamora, na Venezuela, na estreia pela Taça Libertadores.
O presidente do Boca, Daniel Angelici, considerou que as divergências foram um mal-entendido e eximiu de culpa o meia Juan Román Riquelme, que mantém uma relação distante com o treinador, segundo a imprensa esportiva argentina.
Angelici e outros dirigentes do clube de Buenos Aires desmentiram que Falcioni tivesse pedido demissão no avião que transportou a equipe de volta a Buenos Aires, como todos os meios de imprensa afirmaram, e insistiu em afirmar que ‘o clube está acima de tudo e de todos’.
‘Houve um mal-entendido no vestiário, e quero esclarecer que Riquelme não participou dele, mas como somos todos homens de bem, conversamos e seguiremos em frente, fazendo com que tudo se torne uma lembrança’, declarou Angeleci.
O dirigente se reuniu nesta quarta-feira com líderes da equipe, entre eles o camisa 10, e mais tarde também foi de encontro ao treinador para uma conversa.
Falcioni se apresentou nesta quinta-feira no campo anexo ao estádio La Bombonera, onde o Boca treina habitualmente, pediu desculpas aos jogadores pelo mal-entendido, de acordo com à imprensa, e após o treinamento se retirou sem dar maiores declarações.
O único jogador que falou publicamente foi Riquelme, que nesta quarta-feira garantiu que nada aconteceu no vestiário após o jogo com o Zamora.
O atual campeão do futebol argentino, detém uma série de 32 partidas de invencibilidade e visitará neste domingo o Unión de Santa Fé, em partida válida pela segunda rodada do Torneio Clausura do Campeonato Argentino. EFE