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Clima com Milton Cruz influencia foco em nomes como Marcelo Oliveira

Por Da Redação
4 jul 2012, 14h03

Em outubro do ano passado, após demitir Paulo César Carpegiani e Adilson Batista, Juvenal Juvêncio detectou um elenco acomodado com fracassos e contratou Emerson Leão para tentar salvar o ano. Agora, a sensação é de que o perfil do grupo mudou. E o bom ambiente com o novo período interino de Milton Cruz aproxima o clube de nomes como Marcelo Oliveira, do Coritiba.

Após dispensar Leão, na semana passada, o presidente desconversou sobre o treinador do Coxa, perguntando até seu nome. Mas o dirigente, com o apoio de alguns de seus aliados, tem observado com admiração o trabalho do treinador que chegou neste ano à segunda final seguida na Copa do Brasil. O acerto com o São Paulo pode estar sendo adiado para a próxima semana, quando os paranaenses decidem o título nacional.

Marcelo Oliveira tem um perfil mais agregador que Leão e, na visão de alguns dirigentes do Tricolor paulista, possui mais criatividade para usar as peças à disposição no elenco, inclusive motivando reservas em vez de apostar em um conjunto fechado de atletas. É exatamente isso que Milton Cruz faz desde a semana passada, recebendo elogios dos jogadores.

‘Neste momento, estou jogando e quero que o Milton continue. Está me dando chance…’, sorriu Maicon, que deixou de ser um renegado com a saída de Leão. Mas o meia está ciente de que tanto o coordenador técnico quanto a diretoria não aceitam a sugestão de efetivação, já feita publicamente por jogadores como Luis Fabiano.

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A favor de Marcelo Oliveira existe também a simpatia de Milton Cruz: ambos jogaram juntos no Nacional de Montevidéu, nos anos 1980, em passagem constantemente lembrada pelo interino mesmo enquanto Leão ainda estava no clube. Oswaldo Alvarez, hoje no Guarani, tem estilo similar, mas sua passagem no São Paulo em 2001 foi frustrante – lançou Kaká, mas só ganhou o Torneio Rio-São Paulo -, demonstrando até problemas em lidar com a pressão de um clube grande.

Oficialmente, nenhum dirigente está autorizado a comentar qualquer nome, a ordem é até negar qualquer negociação, mas é possível que a proximidade com Marcelo Oliveira se confirme no jogo deste domingo contra o Coritiba, no Morumbi, pelo Brasileiro. Uma antiga sensação de que o nome geraria rejeição dentro e fora do clube já diminuiu bastante.

O vice-presidente João Paulo de Jesus Lopes até convenceu Juvenal a aceitar a sugestão de técnicos estrangeiros, mas faltam opções – o português André Villas-Boas recebeu proposta levada à Inglaterra pelo diretor de futebol Adalberto Baptista e recusou, preferindo ficar no Tottenham. A solução, pelo menos agora, deve ser um profissional brasileiro.

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