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Clássico França-Inglaterra e estreia da Ucrânia em casa na Eurocopa

Por Franck Fife
10 jun 2012, 15h25

As seleções da França e Inglaterra se enfrentam nesta segunda-feira em Donetsk (13h00 de Brasília) para o choque entre os dois favoritos do grupo D da Eurocopa-2012, enquanto a co-anfitriã Ucrânia estreia sua estreia diante da sua torcida mais tarde (às 15h45) contra a Suécia.

Os franceses têm uma ótima lembrança de outro duelo com os ingleses na estreia de uma Eurocopa, na edição de 2004, em Portugal. ‘Les Bleus’ saíram perdendo por 1 a 0, mas acabaram vencendo por 2 a 1, com dois gols marcados pelo craque Zinedine Zidane nos minutos finais.

Desta vez, ‘Zizou’ não estará mais em campo para salvar a pátria, e os jovens comandados do técnico Laurent Blanc, que levou uma equipe com idade média de 26 anos, terão que escrever sua própria história. Eles chegam à competição com moral, após 21 partidas sem derrota.

Na última partida amistosa que disputaram, na última terça-feira em Le Mans, os franceses golearam a Estônia por 4 a 0, com uma grande atuação das suas maiores estrelas, o meia Franck Ribéry e o atacante Karim Benzema.

Em outros amistosos, a França obteve vitórias de prestígio sobre adversários de tradição como a Alemanha (2 a 1, em fevereiro deste ano), o Brasil (1 a 0 em fevereiro de 2011), e a própria Inglaterra (em novembro de 2010, em pleno Wembley).

O ambiente na seleção está muito mais relaxado do que na última Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul, na qual os franceses deram um grande vexame, tanto dentro de campo (ao serem eliminados logo na fase de grupos) quanto fora (ao se recusar sair de um ônibus para treinar, em movimento de protesto contra a exclusão do grupo do atacante Nicolas Anelka).

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Já a Inglaterra estreia na competição muito desfalcada. Além da sua maior estrela, o atacante Wayne Rooney, suspenso para as duas primeiras partidas por ter agredido um jogador montenegrino durante as eliminatórias, a equipe não poderá contar com o zagueiro Gary Cahill e os volantes Frank Lampard e Gareth Barry, cortados após terem sofrido lesões nas últimas semanas.

O ‘English Team’ também está cercado de muitas incertezas, após a saída do técnico italiano Fabio Capello, que pediu demissão quando a Federação Inglesa decidiu retirar a braçadeira de capitão de John Terry quando o zagueiro do Chelsea foi acusado de racismo.

Capello foi substituído por Roy Hodgson, que só assumiu o cargo no dia 1º de maio. Além disso, o treinador também teve que lidar com problemas pessoais dos seus jogadores, como o atacante Jermaine Defoe, muito abalado com a morte do pais, que precisou sair da concentração para comparecer ao enterro.

Mesmo assim, Hodgson mantém o otimismo, e chegou a declarar que não se incomodava em deixar o favoritismo ao adversário.

“Não tenho a sensação de que os os jogadores estão intimidados. Mas para eles, é mais agradável entrar em campo enquanto o público acha ‘vocês terão um jogo difícel hoje, os franceses é melhor do que vocês”, ironizou.

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Já a outra partida marcada para esta segunda-feira parece mais equilibrada, com as duas equipes precisando da vitória antes de enfrentar os dois favoritos da chave.

A Ucrânia terá a vantagem de atuar em casa, enquanto os suecos apostam no talento do atacante Zlatan Ibrahimovic, artilheiro do último Campeonato Italiano com o Milan.

O zagueiro Olof Mellberg, um dos jogadores mais experientes da Suécia espera um partida difícil.

“Estudamos bem o adversário, mas sabemos que o contexto será diferente porque eles jogarão diante da sua torcida. Já enfrentei o país anfitrião na Eurocopa-2000 e perdemos por 2 a 1 para a Bélgica, então sei o quanto pode ser difícil. Tudo vai depender do início da partida”, explicou.

Além do apoio dos seus torcedores, os ucranianos contam com o veterano Andrei Shevchenko, de 35 anos, para fazer a diferença na sua última grande competição com a seleção do seu país.

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