Começou a venda de ingressos para assistir aos jogos da Copa do Mundo ao vivo e em 3D nos cinemas. Os ingressos, porém, não estão disponíveis para o público comum, somente para empresas. Os preços variam de R$ 150 e R$ 200 por jogo, dependendo da escolha da sala.
“Estamos priorizando o mercado corporativo por conta da alta demanda das empresas por esses pacotes de ingressos,” justificou Carlos Eduardo Ferreira, diretor executivo da Golden Goal, empresa de marketing esportivo e uma das responsáveis pelo projeto. Segundo a companhia, cerca de 80 clientes corporativos já haviam procurado ingressos antes mesmo das vendas começarem. No entanto, a Golden Goal admite a possibilidade de ainda colocar bilhetes para o público.
As empresas poderão escolher entre o pacote completo (com oito jogos) ou apenas a primeira fase, com os três primeiros jogos do Brasil na competição. Serão cerca de 40 mil ingressos (aproximadamente 5 mil por jogo) divididos entre 20 salas da rede Cinemark no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. As empresas interessadas devem comprar no mínimo 50 pacotes.
As regras da venda proíbem que as exibições sejam destinadas para campanhas comerciais, promoções e associação de marcas. Por isso, apenas funcionários das empresas e convidados poderão ter o gostinho de ver os lances do futebol em três dimensões. A transmissão em 3D é fruto de uma parceria entre Rede Globo, FIFA, Cinemark e Golden Goal. As vendas ocorrem entre 28 de maio e 1º de junho por meio do site www.goldengoal.com.br, onde também estão disponíveis todas as regras do procedimento de compras.
Tecnologia do futuro – A transmissão de eventos ao vivo e em 3D já foi realizada em países como a Inglaterra, durante partidas especiais de rúgbi, e nos Estados Unidos, em jogos de basquete e na grande final do futebol americano, o Superbowl.
Segundo os organizadores do evento, a tecnologia 3D aumenta a percepção da partida. “O espectador consegue ter uma perspectiva maior. A noção da distância entre os jogadores, por exemplo, fica mais precisa. O espectador passa a torcer como se estivesse em um estádio, cobrando ”passa a bola”, ”marca o adversário”, porque ganha uma dinâmica que a TV não oferece”, explica Fábio Lima, diretor operacional do projeto da Copa 3D.
De acordo com Carlos Eduardo Ferreira, diretor executivo, a transmissão em 3D é um momento histórico. “É uma ação que ficará na memória de cada torcedor por décadas. Assim como nos lembramos da Copa de 1970 como a primeira vista na televisão em cores, vamos nos lembrar da primeira Copa do Mundo transmitida em 3D”, aposta.