A polêmica sobre uma hipotética imposição de um limite nos investimentos das escuderias de Fórmula 1 parece ter se reacendido. O chefe da Marussia, Graeme Lowdon, se mostrou favorável à ideia nesta segunda-feira.
‘O atrativo para as equipes que estavam chegando à Fórmula 1 era que, se as regras não tivessem mudado e o limite orçamentário tivesse sido colocado em prática, haveria recompensa à engenhosidade e esperteza’, declarou à revista inglesa ‘Autosport’.
‘No entanto, se este é o campeonato mundial do gasto de dinheiro, a maioria das equipes não vai ter recurso para se destacar e isso não é inteligente se levarmos em conta o lado dos patrocinadores. Dessa forma, qualquer mudança que promova um limite nos custos vai ser positiva’, finalizou o dirigente.
Bernie Ecclestone, presidente da FOM (Fórmula One Management), já havia feito declarações a favor do restrição no orçamento na segunda-feira. Em 2009, a FIA e a FOM tentaram definir um limite de 40 milhões de libras (cerca de R$110 milhões) aos investimentos, mas a proposta acabou sofrendo com a forte oposição das escuderias e não foi colocada em prática.