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Chateado, Kitadai lamenta a imprevisibilidade do judô

Lutador brasileiro diz que, agora, vai ajudar seus 12 amigos que ainda vão competir nos Jogos

Por EFE 6 ago 2016, 18h57

A ausência no pódio dos Jogos Olímpicos do Rio abateu o brasileiro Felipe Kitadai, bronze em Londres-2012, que admitiu a chateação por não obter uma medalha em casa, principalmente por, segundo ele, ter sentido que poderia ter ido mais longe na disputa da categoria ligeiro (até 60kg).

“Estou chateado. Sempre tive condições de chegar na medalha, mas o esporte é assim, difícil de prever, ainda mais no judô. Nas quartas de final, enfrentei um adversário muito rápido. Eu estava bem, crescendo, e num segundo a luta virou e eu perdi”, analisou o paulistano em entrevista na zona mista da Arena Carioca 2, local de disputa do judô.

Kitadai perdeu para o azeri Okham Safarov nas quartas de final e deixou a luta pelo ouro. Na repescagem, em que poderia ter repetido o bronze de quatro anos atrás, caiu diante do uzbeque Diyorbek Urozboev.

“Nas quartas, ele (Safarov) fez um golpe para o outro lado. Ele é um atleta predominantemente canhoto, sempre golpeia para a esquerda, mas fez um golpe para direita, muito rapidamente. Ele vem vindo de grandes resultados, ganhou o Grand Prix (em Tbilisi, Geórgia) neste ano e só confirmou a boa fase”, comentou o brasileiro, que não contestou a decisão do árbitro e admitiu que sofreu um ippon.

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Apesar da frustração, o atleta da casa considerou positiva a experiência de disputar uma edição dos Jogos Olímpicos em seu país e elogiou o público.

“Foi uma delícia. A torcida me acolheu, me abraçou, me empurrou, me ajudou bastante. Fico chateado de não tê-los presenteado com uma medalha, mas com certeza dei meu máximo e não deixei nada para trás”, afirmou.

“Com certeza eu lutei muito bem. Fico chateado por não ter conseguido a medalha, mas não deixei nada para trás. Entrei com coração aberto. Não sei se vocês conseguiram sentir, mas dei tudo no tatame”, acrescentou Kitadai, que prometeu apoiar os integrantes da equipe brasileira de judô nos outros seis dias de combates.

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“A minha competição acabou agora, mas meus Jogos continuam. Tenho como missão pessoal ajudar meus 12 amigos que estão chegando aí. Vamos fazer de tudo para ajudá-los da melhor forma possível”, encerrou.

(Com agência EFE)

 

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