CBF perde seu quinto patrocinador
Sul-coreana Samsung anunciou o rompimento de contrato com a entidade
As investigações que atingem seus ex-presidentes estão custando caro à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apesar dos bons resultados da seleção de Tite. Desde que o escândalo de corrupção estourou – no dia da prisão de José Maria Marin, em maio de 2015, em Zurique -, a CBF já perdeu cinco patrocinadores. Nesta quinta-feira, foi a vez de a sul-coreana Samsung anunciar o rompimento de contrato.
“A Samsung informa que revisou a sua estratégia de patrocínio e decidiu cancelar a parceria com a Seleção Brasileira de Futebol”, disse a empresa, em nota publicada pelo jornal Meio & Mensagem.
Em outubro do ano passado, já em meio ao escândalo que chegou a afastar Marco Polo Del Nero do comando da CBF por algumas semanas, a entidade tinha 14 patrocinadores. Esse número caiu para 10 com as saídas da Michelin, Procter & Gamble (Gillette), BRF Brasil (Sadia) e Petrobrás.
O número de patrocinadores voltou a subir com a assinatura de contrato com a Cimed, empresa nacional do ramo farmacêutico, mas agora retorna a 10. Seguem ligadas à CBF as seguintes empresas: Nike, Itaú, Vivo, Ambev (Guaraná Antarctica), General Motors (Chevrolet), Mastercard, GOL, EF Englistown, Cimed e Ultrafarma.
A CBF ainda não se pronunciou sobre o fim do acordo, que foi assinado no segundo semestre de 2013 e teria duração de cinco anos. A marca da Samsung já não aparecia no site da entidade há alguns dias.
(com Estadão Conteúdo)