Mais um Campeonato Paranaense termina e novamente o Atlético Paranaense perdeu o título para o rival Coritiba. Desta vez a definição foi na cobrança de pênaltis depois de segurar o adversário em pleno Couto Periara e ainda criar chances de matar o jogo, especialmente na primeira etapa. O técnico Juan Carrasco foi bastante cobrado sobre as mudanças que fez na equipe para iniciar a partida, como a saída do lateral Héracles para a entrada de Bruno Costa.
‘Heracles não estava 100%, estava com dores no tornozelo. Nessas partidas importantes tem que estar 100%. Esperamos até o último momento e decidimos deixá-lo no banco. Quando machucou o Bruno Costa, perguntei ao Heracles se estava bem e entrou’, contou o tirando, que não se arrepende de suas escolhas. ‘Não improvisamos e mandamos para o campo qualquer jogador. Estamos olhando e acompanhando os jogadores da formação’, emendou.
Aliás, com uma explicação para lá de filosófica, o Uruguai explicou suas escolhas na escalação. ‘Contra o Cruzeiro teríamos que fazer um gol e, pode se trocar o jogador, mas não a filosofia ou a proposta. Na final, tem jogador que tem que jogar com a cabeça quente e coração frio. Outros com cabeça fria e coração quente. Penso que na parte ofensiva, sempre temos muita chances, mas hoje se jogou com uma final, com a faca nos dentes’, disse.
Carrasco defendeu seu grupo e, além de não buscar culpados, elogiou os jogadores pela postura em campo. ‘A equipe teve atitude, e isso não se compra na farmácia. Fico triste, mas orgulhoso pelos garotos que buscaram a vitória, que se definiu do jeito que nem jogadores nem treinadores querem. Temos que felicitar os rivais e o Marcelo Oliveira, que antes de abraçar seus jogadores veio me cumprimentar’, concluiu.