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Cabral reaparece em cerimônia de abertura dos Jogos

Enrolado com a operação Lava-jato, ex-governador prefere a discrição e não se mistura com autoridades

Por Thiago Prado, do Rio de Janeiro
Atualizado em 6 ago 2016, 02h15 - Publicado em 6 ago 2016, 02h11

Sete anos depois de ser um dos protagonistas da candidatura do Rio de Janeiro para receber a Olimpíada, o ex-governador Sérgio Cabral compareceu à abertura dos Jogos, mas preferiu a discrição: não apareceu em áreas por onde passaram o presidente Michel Temer e seus ministros, tampouco falou com jornalistas. Desde 2014, quando deixou o governo do Rio para que o então vice Luiz Fernando Pezão assumisse, Cabral não dá entrevistas para a imprensa e em raríssimas vezes aparece em solenidades públicas.

Em menos de uma semana, é a segunda vez que Cabral faz uma agenda secreta ligada aos Jogos. No último sábado, a linha 4 do Metrô, uma obra de mais de 10 bilhões de reais iniciada pelo seu governo, foi inaugurada sem a sua presença. Dois dias antes, contudo, Cabral visitou as novas estações sem avisar assessores e jornalistas. Durante a semana, a Rio 2016 não sabia informar se o ex-governador estaria na cerimônia. Cabral enfrenta acusações da operação Lava-Jato de recebimento de propina e superfaturamento de obras como a própria Linha 4 do metrô e o Maracanã. Prefere, no entanto, sempre se comunicar através de notas oficiais.

Entre os protagonistas da candidatura de 2009, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi a ausência mais relevante da noite. Daquela época, Paes é o único que segue como o político de maior influência na organização dos Jogos. Embora não tenha tido nenhum papel na cerimônia desta noite, Paes vai aparecer no evento de encerramento ao lado do prefeito de Tóquio, próxima sede dos Jogos. O governador licenciado do Rio Luiz Fernando Pezão, braço direito de Cabral durante dois mandatos, também compareceu ao estádio.

A agenda de Michel Temer no Palácio do Itamaraty desde cedo e mesmo durante a abertura mostrou quem de fato integra o núcleo duro do seu governo. Permaneceram próximos ao presidente os ministros Henrique Meirelles, Eliseu Padilha, Moreira Franco, José Serra e Alexandre Moraes. Todos estiveram na recepção a chefes de estado no Itamaraty, que teve a presença do presidente francês François Hollande. O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, o governador Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes também participaram.  Outros ministros como Bruno Araújo, Marcelo Callero e Fernando Bezerra estiveram no Maracanã, mas não puderam ficar próximos a Temer.

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