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Brasiliense sai na frente, mas toma empate no fim e frustra torcida

Por Da Redação
26 set 2011, 18h12

Segunda-feira à tarde é uma data no mínimo inusitada para uma partida de futebol em gramados brasileiros. Sem estranhar esse fato, Brasiliense e Chapecoense se enfrentaram no Serejão pela primeira rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série C, e empataram por 2 a 2 em uma partida aberta e equilibrada. A torcida compareceu em peso, mas deixou as arquibancadas frustrada.

O resultado também deixa ambos iguais na tabela, com um ponto. Na liderança do Grupo F fica o Joinville, que venceu o Ipatinga no final de semana. Foi justamente o Brasiliense quem abriu 2 a 0, com gols de Fabiano Gadelha e Djavan. A partir dos 32 começou a reação da Chapecoense, que ainda igualou o placar aos 35 do segundo tempo.

Quanto ao horário da partida, inclusive, foi o Jacaré quem pediu o adiamento de domingo para segunda atendendo às reivindicações do técnico Argel Fuks, que disse precisar de mais tempo de preparação para esse duelo, já que assumiu o clube há seis dias, além dos jogadores, que não desejavam atuar sob o forte calor e o clima seco da Capital Federal.

O Jogo – Dentro de campo, os catarinenses ofereceram forte resistência, tanto que o número de chances claras desperdiçadas no primeiro tempo foi o mesmo para os dois lados: quatro.

Isso prova que a Chapecoense não se apequenou jogado fora de casa, mas, ao mesmo tempo, mostrou um grave defeito para times que estão escalados com três zagueiros e dois volantes: deixou espaço para o adversário jogar.

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Com os experientes Tuta e Fabiano Gadelha em campo, os anfitriões já assustaram aos 20 segundos, quando Diego Lira construiu uma bela jogada, mas deixou para Ferrugem concluir e o jogador acabou perdendo o gol bisonhamente.

Mais tarde, aos 22 minutos, não houve jeito. Cicinho entrou pela diagonal na grande área da Chapecoense e serviu Gadelha, que estava solto entre os três zagueiros e abriu o placar para o Brasiliense.

Na segunda etapa a tônica foi a mesma: jogo aberto e chances para os dois lados. A questão é que o Brasiliense partiu com mais eficiência para cima dos adversários e não tardou a aumentar a vantagem. Na primeira jogada de Djavan, o garoto já colocou a bola para dentro e resolveu o problema dos anfitriões, que já se assustavam com a pressão.

Mas como o ditado ‘água mole em pedra dura tanto bate até que fura’ é uma realidade, a Chapecoense bateu tanto que conseguiu diminuir o placar aos 32 minutos do segundo tempo. Neílson se aproveitou de um bate-rebate dentro da área candanga e bateu forte, sem chances para Welder.

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O Verdão do Oeste continuou envolvendo a zaga do Brasiliense, que arregalava os olhos e ficava ‘na roda’, praticamente sem reagir. O empate não demorou para se tornar uma realidade palpável. Após troca de passes ágil no meio-campo, a bola sobrou para Nenén, que fuzilou e deixou tudo igual no Serejão.

O apito final e o empate por 2 a 2 se refletiu nas declarações dos jogadores. Enquanto Gadelha lamentou, o adversário Diego, da Chapecoense vibrou. O maestro do time candango reconheceu: ‘A gente sabe que dormiu, deu um pouco de espaço no segundo tempo. Não tivemos aquela paciência de trabalhar a bola. Era 2 a 0 e os caras buscaram aqui dentro, por que não poderíamos sonhar? Que sirva de lição’.

‘Somos um time de guerreiros, não desistimos nunca. A gente não abaixou a cabeça, foi um empatezinho com gosto de vitória’, disse Diego, retrucando.

As declarações que chamaram mais a atenção após a partida foram as do atacante Djavan, autor do segundo gol candango, que ficou no banco de reservas por conta da preferência de Argel por Diego Lira: ‘Quando eu fico no banco entro, faço gol, arrebento, ajudo. Quando começo jogando faço o mesmo. O professor é que quer usar outros jogadores desentrosados, é opção dele. Eu entrei para resolver e fiz o gol, mas tomamos dois. Não sei o que acontece’.

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