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Brasil salva a honra latino-americana no Mundial de natação

Por Philippe Lopez
31 jul 2011, 15h53

O Brasil, com uma louvável conquista de quatro ouros e uma quarta colocação no quadro de medalhas, brilhou nas provas de natação do Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, salvando “a honra” do esporte na América Latina, que durante muitos anos passou desapercebida na competição.

Dois bronzes mexicanos em saltos ornamentais (Yahel Castillo e Julián Sánchez no trampolim de três metros e Paola Espinosa na plataforma de 10 metros) completaram a conquista do continente, faltando menos de um ano para o início dos Jogos Olímpicos de Londres, onde a natação é um dos esportes de destaque.

O Brasil correspondeu às expectativas no Mundial de natação, que chegou ao fim neste domingo, e César Cielo voltou a ser protagonista, dentro e fora das piscinas.

O atleta conquistou o ouro nos 50 metros livres (com 21.52 segundos) e borboleta (23.10 seg.). No entanto, ele perdeu o título de campeão nos 100 metros livre – considerada a principal prova da natação – e ficou com o quarto lugar, perdendo o bronze por apenas um centésimo de segundo numa prova que coroou o jovem australiano James Magnussen.

Por pouco Cielo não ficou de fora do Mundial. Um exame antidoping feito pelo atleta em maio deu positivo para o diurético furosemida, mas o Tribunal Arbitral do esporte autorizou a sua presença na competição, aceitando a defesa de que ele havia consumido um suplemento alimentar que estava “contaminado”.

A decisão do Tribunal, no entanto, não calou as críticas da Federação Internacional de Natação (FINA) e as vaias do público em Xangai quando Cielo subiu ao pódio.

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“Foi uma semana agitada e uma situação complicada”, disse Cielo, que não conteve as lágrimas ao vencer os 50 metros borboleta e receber sua medalha.

“Para os Jogos Olímpicos do ano que vem tenho que ser um pouco mais rápido. Vejo que ainda posso melhorar. Hoje me concentrei em toda minha carreira, só pensei nisso. Estou muito feliz”, comemorou Cielo no sábado com a medalha de ouro dos 50 metros livres no pescoço, defendendo seu título.

Na mesma prova, Bruno Fratus, uma das jovens promessas brasileiras, terminou em quinto, apesar de ter conseguido o melhor tempo nas semifinais.

O outro herói brasileiro foi Felipe França, que surpreendeu ao vencer a disputa dos 50 metros peito com um tempo de 27.01 segundos, modalidade que não é especailidade entre os nadadores brasileiros.

França, que no Mundial de Roma-2009 conquistara a prata, superou o italiano Fabio Scozzoli e o sul-africano Cameron Van der Burgh, então campeão e recordista mundial da prova.

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O outro ouro brasileiro foi conquistado logo na primeira semana da competição, na disputa em águas abertas. Ana Marcela Cunha foi a melhor nos 25 km com um tempo de 5 horas, 29 minutos, 25 segundos e 9 décimos.

Entre os nadadores que estiveram perto de uma consagração destaca-se Thiago Pereira. O atleta voltou a nadar bem, mas não conseguiu subir ao pódio nos 200 metros medley, ficando com o quinto lugar.

O México foi o único outro país latino-americano a conseguir medalhas no Mundial de Esportes Aquáticos.

Paola Espinosa fisgou o bronze na plataforma de 10 metros dos saltos ornamentais, prova que deu a China o ouro e a prata.

A outra medalha, também de bronze e nos saltos ornamentais, foi para a dupla Yahel Castillo e Julián Sánchez. Eles competiram no salto sincronizado no trampolim de três metros, prova que também foi dominada pelos chineses.

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A próxima disputa de destaque para a natação latino-americana ocorrerá nos Jogos Panamericanos de Guadalajara, em novembro, antes da chegada das Olímpiadas de Londres, no ano que vem.

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