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Brasil melhorará preparação de judocas para ter hegemonia sobre Cuba

Por Da Redação
29 out 2011, 22h55

Guadalajara (México), 29 out (EFE).- O Brasil, após ter superado nos Jogos Pan-Americanos de 2011 pela primeira vez Cuba no quadro de medalhas do judô em uma disputa continental, pretende corrigir a preparação de sua equipe feminina para consolidar essa hegemonia, segundo fontes da equipe brasileira.

‘No masculino o Brasil sempre está à frente de Cuba no quadro de medalhas mas no feminino não. Estes Jogos Pan-Americanos nos serviram como um laboratório para fazer algumas correções na equipe feminina com vistas aos Jogos Olímpicos de Londres’, afirmou o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Franco.

O Brasil terminou no primeiro lugar do quadro de medalhas de judô de Guadalajara por apenas um bronze devido a que, após quatro dias de competições, acumulou seis medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze.

Cuba somou também seis ouros e três pratas mas apenas três bronzes.

Mas os seis ouros brasileiros foram alcançados pela equipe masculina, enquanto cinco dos seis ouros cubanos foram conseguidos pela equipe feminina.

‘Fora o Campeonato Pan-Americano de Guadalajara de abril passado, é a primeira vez que o Brasil se coloca na frente de Cuba em um quadro de medalhas, mas agora temos que reforçar o trabalho com as mulheres para consolidar essa liderança’, segundo Franco.

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O treinador explicou que os pan-americanos permitiram à comissão técnica observar algumas coisas que podem ser corrigidas.

‘Um evento como os pan-americanos é maior do que elas são capazes de absorver. A atleta fica mais exposta na mídia, o público neste tipo de concorrência não é comum no judô. Em nenhum lugar do mundo tantas pessoas assistem a competições de judô’, afirmou.

Franco acrescentou que os atletas masculinos têm a vantagem de contar com companheiros que já são medalhistas olímpicos que lhes servem como referência.

‘Um judoca como Felipe Kitadai (que hoje conquistou o ouro na categoria até 60 quilos) é novo, mas vê um Leandro Guilheiro ou um Tiago Camilo que lhe servem como referência’, disse.

‘As mulheres não têm ainda essa referência. Se dispersam na Vila Olímpica. Estão querendo passear o tempo todo’, acrescentou.

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O técnico disse igualmente que algumas brasileiras que já foram medalhistas mundiais respeitam muito as adversárias cubanas que estão em menor nível, enquanto que algumas delas de menor nível lutam com as brasileiras como se elas fossem as favoritas.

‘Estes pan-americanos nos serviram como laboratório para os Jogos Olímpicos, que é nosso objetivo maior. Analisamos muitas coisas que podemos corrigir’, disse.

A judoca Érica Miranda, que hoje foi medalha de prata na categoria até 52 quilos ao cair na final frente a cubana Yanet Bermoy, admitiu que a dificuldade maior do judô brasileiro está na equipe feminina.

‘Cuba tem uma hegemonia muito grande, mas isso está acabando, tanto que o Brasil agora ficou na frente. A dificuldade maior do Brasil é com o feminino, pois no masculino continua muito bem’, disse.

‘Mas são pequenos detalhes que é preciso estudar e corrigir para retornar em outra posição’, assegurou. EFE

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