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Brasil atropela, fatura ouro e vaga olímpica no handebol

Por Da Redação
23 out 2011, 23h35

Por AE

Guadalajara – A seleção brasileira feminina de handebol mostrou neste domingo que está alguns degraus acima de todas as suas rivais no continente. Na final do Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, nesta noite, as brasileiras não tomaram conhecimento da Argentina e faturaram o ouro por inapeláveis 33 a 15. Este foi o quarto título invicto seguido do Brasil no Pan. A última derrota foi nos Jogos de Mar del Plata, há 16 anos.

O título valeu a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres no handebol feminino, completando um domingo excelente para o Brasil no Pan. Antes, a equipe do CCE (concurso completo de equitação) e o triatlo masculino também haviam assegurado participação olímpica. No total, o País fecha o dia com mais 20 atletas garantidos em Londres. Na segunda-feira, a seleção masculina de handebol também tenta sua vaga numa final contra a Argentina.

O Brasil foi soberano no handebol feminino do Pan. Entrou em quadra cinco vezes e, no jogo que teve mais dificuldades, fez 14 pontos de vantagem sobre a República Dominicana, numa partida em que se poupou, já pensando nas semifinais. Fez 50 a 10 nos Estados Unidos, 43 a 15 no Uruguai e 43 a 12 no México antes de atropelar a Argentina na final.

O País recebe pela primeira vez o Campeonato Mundial entre os próximos dias 3 e 16 de dezembro e quer fazer bonito (a sua melhor participação foi um sétimo lugar em 2005). A competição terá como sede principal o Ginásio do Ibirapuera, mas as cidades de Santos, São Bernardo e Barueri também receberão a competição.

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A partida deste domingo confirmou a evolução do handebol brasileiro. Das 15 convocadas para o Pan, oito (quase todas titulares) jogam no Hypo, time da Áustria com o qual a Confederação Brasileira firmou convênio. A equipe, uma espécie de seleção brasileira permanente, joga o forte Campeonato Austríaco e também a Liga dos Campeões da Europa, torneio interclubes mais competitivo do mundo.

A evolução técnica e tática também passou pela presença do técnico dinamarquês Morten Soubak no banco de reservas. Na decisão do ouro, neste domingo, o ataque conseguiu um aproveitamento de 62% de acertos no ataque (acertou 33 de 53 arremessos). A defesa também funcionou e apenas 28 arremessos chegaram às goleiras – elas defenderam quase metade.

Artilheira do jogo foi a ponta-direita Alexandra, que marcou oito gols na decisão, chegando a 25 na competição. Fernanda balançou as redes cinco vezes, duas delas no final da partida, o suficiente para que chegasse a 35 no Pan e assumisse a artilharia com a ajuda das companheiras.

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