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Bolt, Pistorius e os fundistas quenianos fazem história em Daegu

Por Por Pablo San Román
4 set 2011, 15h04

O jamaicano Usain Bolt, os fundistas quenianos e o atleta amputado Oscar Pistorius, da África do Sul, foram alguns dos principais destaques do Mundial de Daegu, que terminou neste domingo.

Para o Brasil, quem brilhou foi a campineira Fabiana Murer, primeira atleta do país a conquistar uma medalha de ouro em Mundiais. Ao sagrar-se campeã do salto com vara na terça-feira, ela conseguiu a façanha de unificar os títulos indoor e ao ar livre, já que também tinha levado o ouro em sala em Doha no ano passado.

Porém, a principal estrela do Mundial de Daegu foi, sem dúvida, o velocista Usain Bolt, que ganhou até mais destaque pela única prova que não venceu, a mais badalada da competição, os 100 metros rasos.

O jamaicano causou uma surpresa enorme ao ser desclassificado da final após queimar a largada, deixando seu compatriota Yohan Blake ficar com o título.

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Com apenas 21 anos, Blake entrou para a história ao se tornar o mais jovem campeão dos 100 metros em Mundiais.

Já Bolt, que conquistou três medalhas de ouro nas duas últimas grandes competições que disputou (as Olimpíadas de Pequim em 2008 e o Mundial de Berlim em 2009), teve que se contentar com apenas dois triunfos, nos 200 metros e no revezamento 4×100.

Neste domingo, o jamaicano encerrou sua participação no Mundial de Daegu em grande estilo, ao quebrar o recorde mundial do 4×100 com a Jamaica, com um tempo de 37.04.

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Entre os atletas que se destacaram na Coreia do sul, muitos foram quenianos.

O país africano conquistou praticamente todos os títulos nas provas de fundo, deixando escapar apenas duas, o 5.000 e o 10.000 metros.

O britânico Mo Farah ficou com o ouro nos 5.000, enquanto o etíope Ibrahim Jeilan venceu nos 10.000.

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Nas outras provas, os quenianos monopolizaram os pódios, como na maratona feminina, na qual três atletas do país ficaram nas primeiras posições.

Edna Kiplagat ficou com o ouro, Priscah Jeptoo com a prata e Sharon Cherop com o bronze.

Já Vivian Cheruiyot foi a principal estrela do Quênia nesse Mundial, ao conquistar uma dobradinha histórica nos 5.000 e 10.000 femininos.

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Os quenianos também surpreenderam ao triunfar em distâncias menores, como os 1.500 metros, com Asbel Kiprop e os 800 metros, com David Rudisha.

Nenhum recorde mundial foi batido em provas individuais em Daegu, mas uma das marcas mais impressionantes foi o tempo de 12.28 da australiana Sally Pearson nos 100 metros com barreiras.

Pearson alcançou a melhor marca da história em Mundiais e a quarta melhor de todos os tempos, ficando apenas a sete centésimos do recorde mundial da búlgara Yordanka Donkova, que correu 12.21 em 1988, numa época em que as atletas do leste europeu levantavam muitas suspeitas de doping.

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Na marcha atlética, o russo Valery Borchin conquistou seu terceiro título mundial consecutivo na prova dos 20 km.

A principal revelação desse Mundial foi Kirani James, atleta de Granada, pequena ilha de 110.000 habitantes, que aos 18 anos levou o ouro nos 400 metros, derrubando o favoritismo do americano LaShawn Merritt, campeão olímpico (em Pequim em 2008) e mundial (em Berlim em 2009) da prova.

Além desses campeões que se destacaram pelas suas vitórias, o sul-africano Oscar Pistorius também despertou muito interesse em razão da sua história de superação.

Acostumado a brilhar nas competições paraolímpicas, Pistorius entrou para a história ao ser o primeiro atleta amputado a participar de um Mundial junto com os demais competidores.

O sul-africano foi eliminado na semifinal dos 400 metros, mas conseguiu a medalha de prata nos 4×400 por fazer parte da equipe do revezamento da África do Sul.

Ele não participou da final por opção técnica, mas correu na série eliminatória, e por isso ganhou uma medalha. No entanto, não pôde subir ao pódio com os companheiros, já que apenas os quatro finalistas têm esta honra.

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