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Biles se defende sobre doping: ‘Sou hiperativa e tomo remédio’

Ginasta de 19 anos admitiu tomar medicamento para tratar de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mas garante ter cumprido todas as normas

Por da redação
Atualizado em 14 set 2016, 10h14 - Publicado em 14 set 2016, 10h08

Simone Biles, a ginasta americana que se tornou sensação da Rio-2016 ao conquistar quatro medalhas de ouro, se defendeu das acusações sobre uso de doping feitas por hackers russos que invadiram o sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e vazaram exames confidenciais. Os documentos mostraram que Biles fez uso de uma substância teoricamente proibida pelo Código Mundial Antidopagem, mas que, se autorizado por médicos, poderia ser receitada por “necessidade terapêutica”.

Agência dos EUA nega doping de Biles e irmãs Williams

Nesta terça-feira, Biles usou o Twitter para revelar que sofre de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e, que, por isso, faz uso do medicamento, o que não configura nenhuma infração às normas.  “Tenho TDAH e tomo medicação para isso desde que sou criança. Por favor, saibam que sou a favor do esporte limpo, sempre segui as regras e seguirei assim porque é decisivo no esporte e muito importante para mim”, escreveu Biles. “Ter TDAH e tomar remédio para isso não é algo de que preciso me envergonhar ou ter medo que as pessoas saibam.”

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Horas depois das acusações feitas pelo grupo de hackers russos “Fancy Bears'”, a Agência Americana Antidoping (Usada, na sigla em inglês) e a federação de ginástica dos Estados Unidos já haviam declarado apoio a Simone Biles e também às irmãs Serena e Venus Williams, do tênis, e Elene Delle Donne, do basquete, que foram acusadas de doping pelo mesmo motivo. 

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TUE – De fato, os exames divulgados pelos hackers não apresentam nenhuma comprovação de irregularidade aparente. A Wada informa em seu site que autoriza que atletas utilizem determinadas substâncias proibidas em caso de necessidade, desde que com autorização prévia – a chamada “isenção de uso terapêutico”, (TUE, na sigla em inglês).

“Os atletas podem ter doenças ou condições que os obrigam a tomar medicamentos específicos. Se o medicamento necessário para tratar uma doença estiver na lista de substâncias proibidas, uma TUE pode dar a esse atleta a autorização para tomar o medicamento necessário.”

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