Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bandeiras com mastros voltarão aos estádios de São Paulo

Assembleia Legislativa aprovou projeto por unanimidade nesta quarta-feira

Por André Vargas
24 ago 2011, 21h42

Os torcedores vão poder voltar a usar mastros para fazer tremular as bandeiras de seus times nas arquibancadas dos estádios paulistas. A decisão foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na noite desta quarta-feira.

Banidas junto com as torcidas organizadas, depois que uma grande briga causou uma morte no Estádio do Pacaembu, em agosto de 1995, os mastros são feitos com pedaços longos de PVC, madeira e bambu. Para a Polícia Militar (PM), são armas disfarçadas.

O autor do projeto, deputado Enio Tatto (PT), tem ligações com a organização de campeonatos de futebol amador na Grande São Paulo. Ele prefere dar um crédito às organizadas, que ficaram alguns anos fora de circulação. “Tudo pode ser usado como arma. Até um pandeiro”, defende. Em silêncio, cerca de 25 torcedores com uniformes do São Paulo, Palmeiras, Santos e Palmeiras ouviram a votação.

Registro – Para tentar garantir que tudo funcione, o projeto exige que o mastro seja registrado, assim como quem o usar, junto à Polícia Militar, federação de futebol ou organizadores. Quem brandir o mastro como arma será banido do futebol por alguns anos e multado.

Continua após a publicidade

Quando era promotor, o deputado Fernando Capez (PSDB) foi o encarregado de processar as organizadas e tirar do alcance dos torcedores tudo aquilo que pudesse ser usado como arma ou incitasse a violência. “O bambu não vai machucar ninguém só por que é cadastrado? Duvido”, disse.

Antes da votação, Capez foi cercado por torcedores do São Paulo e Palmeiras em um dos corredores. Eles disseram que buscavam seu apoio. Capez acha que os mastros, ocos na maioria das vezes, poderão ser usados para esconder drogas e armas brancas.

A Polícia Militar não gostou da ideia. “É um retrocesso. A lei anterior era preventiva. Os estádios vão ficar mais perigosos”, afirmou o capitão Luiz Gonzaga, do Segundo Batalhão de Choque, tropa encarregada de fazer a segurança dos estádios paulistas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.