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Aventura de Pistorius nos 400 metros termina nas semifinais

Por Mark Ralston
29 ago 2011, 08h58

A aventura do sul-africano Oscar Pistorius, o velocista de 400 metros com as duas pernas amputadas que participa no Mundial de atletismo de Daegu, terminou nesta segunda-feira nas semifinais da prova, ao completar na oitava e última posição em sua série.

Pistorius, primeiro atleta paraolímpico a disputar um Mundial da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), completou a série com o tempo de 46.19, bem atrás do vencedor da série, Jermaine Gonzales (44.99).

O sul-africano foi o 22º entre os 24 semifinalistas.

Apesar de ter recebido muitos elogios pela classificação para o Mundial, sua participação também causou polêmicas por causa das suas próteses, que podem ser consideradas como um fator de desigualdade em relação aos outros competidores.

As lâminas de carbono usadas pelo atleta prejudicariam a largada, mas dariam uma vantagem considerável na segunda parte das provas, de acordo com a IAAF, que usou este argumento para vetar sua participação em eventos regulares até 2008.

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Pistorius travou uma batalha jurídica de quatro anos para ter direito de competir junto com as estrelas olímpicas e não apenas com os atletas paraolímpicos

Suas próteses, fabricadas especialmente por uma empresa islandesa, usam “molas elásticas passivas” e não teriam influência no seu desempenho, segundo o sul-africano.

De acordo com o Pistorius, o fato de ter melhorado em praticamente em meio segundo seu recorde pessoal nesta temporada (45.07) não teria nada a ver com a tecnologia e seria o fruto do seu trabalho e da sua progressão natural como atleta.

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), diante da falta de evidências científicas, decidiu dar razão ao sul-africano ao cancelar o veto da IAAF em 2008.

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Pistorius nasceu sem a fíbula normal e por isso precisou sofrer uma amputação aos 11 meses de idade.

Ele começou no atletismo aos 16 anos após sofrer uma lesão jogando rúgbi, e desde então ganhou o apelido de “Blade Runner”, em referência ao filme de Ridley Scott (“blade” significa lâmina em inglês).

O sul-africano conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Paraolímpicos, três delas em Pequim em 2008, mas sonha em participar das Olimpíadas de Londres no ano que vem.

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