Os advogados do Botafogo não conseguiram argumentar a favor do clube carioca e tiveram que ouvir o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgar o clube culpado no processo movido contra o atraso da equipe em campo, na partida de ida contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa. O ato de indisciplina custou R$ 7 mil aos cofres do Alvinegro, valor considerado alto para a penalidade.
Geralmente, o artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que consiste em dar causa ao atraso do início ou reinício da partida, rende aos envolvidos uma punição de R$ 100 a R$ 1 mil para cada minuto de atraso. Segundo o árbitro da partida, o Botafogo demorou quatro para subir ao gramado e mais três para retornar do intervalo, acarretando na pena máxima estipulada no julgamento desta quarta-feira.
Mesmo com as anotações na súmula, o árbitro fez uma ressalva ao entregar o documento e disse que responsabilizava o Alvinegro por apenas três dos sete minutos citados. No entanto, o Tribunal julgou que a divergência nas informações não aliviaria a pena do clube e tomou a decisão de punir a equipe com a quantia em dinheiro.