Classificado aos Jogos Olímpicos, a Seleção Brasileira terá quase um ano para programar a sua preparação até viajar a Londres. Neste período, a principal polêmica será em relação ao aproveitamento de três estrelas que atuam na NBA – o armador Leandrinho, o ala-pivô Anderson Varejão e o pivô Nenê – e não estiveram no Pré-Olímpico de Mar del Plata por motivos distintos.
Leandrinho e Nenê pediram dispensa pouco antes do início da preparação da equipe, por razões pessoais e contratuais. Já Anderson Varejão não pôde ser aproveitado em virtude uma cirurgia no tornozelo direito.
‘Não me dê poder, ainda bem que não estou lá, mas eu não levaria o Leandrinho e o Nenê. O Anderson errou uma vez, mas ultimamente sempre estava com a Seleção. Mas o Nenê parece que nem é brasileiro. A última vez que jogou na Seleção parece que veio só para engordar’, disparou Oscar Schmidt, maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos.
Dominicano radicado no Brasil, o ex-pivô José Vargas considera que Leandrinho e Nenê poderiam ser convocados para outros torneios. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ele não é favorável ao aproveitamento da polêmica dupla.
‘Jogador que pediu dispensa para não representar o país não merece ser convocado nas Olimpíadas, só coloco o Varejão como exceção. Os outros dois podem ser chamados, mas em outras competições’, confirmou Vargas.
Até o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes, mostra-se favorável à dispensa de Leandrinho e Nenê por parte do técnico Rubén Magnano. ‘É meio complicado dizer isso, mas acho que só o Varejão tem lugar, não é? Quem está falando é o basqueteiro Carlos Nunes, não o presidente. Mas é o sentimento de todos nós. Nada contra quem não veio, mas esses guris deram o sangue, se dedicaram, e agora tem um filezinho, e eles vão ficar fora?’, comentou o dirigente, em entrevista ao Sportv.