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Assembleia aprova volta das bandeiras a estádios de SP

Por Da Redação
24 ago 2011, 20h36

Por AE

São Paulo – A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou em votação na noite desta quarta-feira o projeto de lei que prevê a volta das bandeiras com mastros aos estádios paulistas, mesmo com o ‘voto’ contrário da Polícia Militar. Agora, para entrar em vigor, a lei só precisa da sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Como forma de pressionar os parlamentares, integrantes das uniformizadas dos principais clubes da cidade, como Palmeiras, Corinthians e São Paulo, ocuparam a galeria do plenário da Assembleia desde a tarde desta quarta.

Desde 1995, as torcidas de São Paulo são impedidas de utilizar bandeiras com mastros de bambu ou qualquer outro tipo de material nos estádios. A PM foi sempre contrária à sua volta por entender que os mastros das bandeiras se transformam em ‘armas’ perigosas quando há brigas entre torcedores.

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O autor do projeto, o deputado Ênio Tatto (PT), comemorou a aprovação. “Espero que o governador, que é santista, sancione a lei. A lei é um crédito às torcidas organizadas, que embelezam os estádios paulistas”.

Os líderes das torcidas uniformizadas também festejaram. “Não existe histórico de confronto com a utilização de mastros de bandeiras no Estado de São Paulo. Queremos devolver a festa e o espetáculo das bandeiras aos estádios do Estado”, declarou Danilo Zamboni, sócio-fundador da Independente, que apoia o São Paulo.

“De forma alguma os mastros serão utilizados em alguma forma de confronto. Já temos outros instrumentos como tambores e baterias que poderiam ser utilizados em confronto e não são”, disse André Guerra, presidente da Mancha Alviverde, uniformizada que reúne torcedores do Palmeiras.

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LEI – Os termos para regular a volta das bandeiras foi discutido pelos parlamentares com chefes das organizadas, integrantes do Ministério Público e da Federação Paulista de Futebol (FPF). Pelo projeto, será permitido às torcidas organizadas cadastradas portar bandeiras com mastro de bambu ou produto similar durante as partidas oficiais de futebol, em locais devidamente especificados e delimitados pela FPF.

Os portadores de bandeiras também deverão ser cadastrados e, em caso de utilização incorreta dos mesmos, punidos com afastamento dos estádios pelo prazo de um a cinco anos, além do pagamento de multa.

“É preciso estabelecer a alegria que representa o tremular das bandeiras e o entusiasmo das torcidas organizadas, regulamentando o uso dos mastros de maneira responsável e não simplesmente proibindo-os”, explica Ênio Tatto.

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OUTRO LADO – Na terça, representantes da Tropa de Choque da PM foram à Assembleia e se posicionaram contra a liberação das bandeiras. De acordo com o deputado Fernando Capez (PSDB), autor da lei que proibiu as flâmulas, não compete ao Legislativo interferir nas questões que envolvem a segurança nas partidas de futebol. “Somente a PM deve ter mobilidade para proibir ou liberar isso. Esses mastros podem ser usados como armas”, justificou Capez.

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