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As três Olimpíadas (e quedas) de Diego Hypólito

Ginasta superou dois grandes traumas até chegar à consagração da medalha de prata em casa. "Caí de bunda, de cara e de pé", desabafou

Por Da redação
Atualizado em 14 ago 2016, 17h40 - Publicado em 14 ago 2016, 17h03

“Foi minha terceira Olimpíada. Na primeira eu caí de bunda, na segunda caí de cara e nessa cai em pé.” Com lágrimas nos olhos, Diego Hypólito desabafou e definiu toda a angústia que o dominou nos últimos oito anos. Neste domingo, o ginasta de 30 anos deixou para trás as frustrações de Pequim-2008 e Londres-2012 e alcançou a consagração diante de sua torcida ao conquistar a medalha de prata na prova de solo. Após tocar na tão almejada medalha, Diego se emocionou (assim como a irmã Daniele) e, sem demonstrar mágoa ou rancor em relação aos antigos detratores, pediu que todos “acreditem em seus sonhos”. Relembre a trajetória olímpica do medalhista nascido em Santo André (SP), que já até projeta uma quarta participação nos Jogos de Tóquio-2020.

O ginasta brasileiro Diego Hypólito sofre queda em sua apresentação nos Jogos Olímpicos Pequim-2008 - 17/08/2008

Pequim-2008

Diego chegou aos Jogos da China como um dos grandes favoritos. Aos 22 anos, era o atual bicampeão mundial do solo e avançou à final com a melhor nota da fase classificatória. No entanto, errou seu último movimento, caindo sentado no chão, e terminou apenas na sexta colocação.

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O ginasta brasileiro Diego Hypólito sofre queda em sua apresentação nos Jogos Olímpicos Londres-2012 - 28/07/2012

Londres-2012

O brasileiro não chegou com tantas chances aos Jogos da Inglaterra, mas seguia com bons resultados em Mundiais (foi bronze em Tóquio-2011). Desta vez, a decepção foi ainda maior: caiu de frente, ainda na fase classificatória, e sequer alcançou para a fase final. Aos 26 anos, sentiu o golpe e muitos acreditavam que Diego não voltaria a competir em alto nível.

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Diego Hypólito ganha medalha de prata no solo da ginástica artística - 14/08/2016

Rio-2016

Incentivado por colegas e fãs e demonstrando muita força interior, Diego Hypólito tentou novamente em casa. Evitou criar expectativas de medalha e repetiu que sua principal meta era apenas não sofrer quedas. E, com uma apresentação formidável, permaneceu de pé e, com 15.533 de nota, só foi superado pelo britânico Max Whitlock. De quebra, ainda subiu ao pódio ao lado do compatriota Arthur Nory, 22 anos, seu fã confesso. “Eu não sei explicar o quanto estou feliz. Torcida brasileira, povo brasileiro, se meu sonho foi possível, o de todos é possível. Acreditem sempre e não desistam quando os outros disserem que vocês não podem”, discursou, em entrevista à Rede Globo.

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