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Após protesto, Milton Cruz cita time de 2005 e aceita investigação

Por Da Redação
27 jun 2012, 16h38

O presidente Juvenal Juvêncio e até Emerson Leão, na entrevista em que anunciou sua demissão, relataram a tristeza de Milton Cruz por ter visto membros da principal organizada do São Paulo insinuar que ele agenciava jogadores. A chateação estava clara na fisionomia do coordenador técnico. Mas o agora técnico interino lembra que seu trabalho já valeu título mundial. E se coloca à disposição para ser investigado.

‘Estou tranquilo, durmo tranquilo e venho trabalhar tranquilo. Não ando escondido nem de cabeça baixa, estou sempre olhando para todos. É a minha realidade, e quem me conhece sabe. Podem me investigar porque, graças a Deus, não tenho rabo preso’, afirmou Milton, que já tinha ouvido a mesma acusação de conselheiros opositores a Juvenal.

Para comprovar sua qualidade, o ex-atacante usa os gritos de nomes do elenco campeão da Libertadores e do Mundial de 2005 e dos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008 entoados pelos revoltados no sábado, no Canindé. ‘O time de 2005 tem a minha mão em muitas coisas, e o que foi campeão em seguida também’, argumentou.

‘Posso errar em contratação como outros treinadores, até o Telê Santana. Ninguém acerta em tudo. Você aposta em um cara que está bem ali, ele vem aqui e não dá certo. Mas o intuito é sempre acertar e fazer a torcida feliz’, assegurou, apoiado pelos dirigentes. ‘Tenho a confiança da diretoria. Todos sabem do meu passado e não faço nada escondido, a diretoria sabe tudo que faço e me dá aval.’

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Um dos alvos em meio à crise instaurada na relação com a torcida, Milton Cruz está certo de que, logo, terá algo perto de uma unanimidade entre os são-paulinos, como ocorreu nos anos de glória. ‘É futebol. Quando jogadores feras passaram aqui, também foram vaiados e deram a volta por cima?’, indagou, dizendo-se mais tranqüilo.

‘Levo numa boa. Não foi a torcida, foram três quatro membros que foram lá não sei por qual motivo e não vão com a minha cara. Não posso julgar, mas sou sempre muito bem recebido. Saio na rua e mesmo as torcidas de outros clubes me incentivam, dizem que sou o cara e que tenho que assumir o São Paulo. Tenho crédito. Por isso, quem fez o manifesto não me afeta’, minimizou.

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