Após a derrota para o Vélez Sarsfield (Argentina), na noite desta quinta-feira, no Estádio José Amalfitani, os jogadores do Santos foram unânimes em afirmar: o time não esteve bem em campo. O meia Paulo Henrique Ganso, por exemplo, acredita que a pressão exercida pelos donos da casa, inflamados pelo apoio de sua torcida, contribuiu para a apresentação abaixo da média do Peixe, em Buenos Aires.
‘O nosso time sentiu um pouco da pressão. Não conseguimos jogar bem. Tínhamos certeza de que o Vélez iria jogar na bola e a torcida fazer um belo papel fora de campo. Foi o que aconteceu. Não conseguimos impor o nosso ritmo, infelizmente’, analisou o camisa 10 santista.
Indagado sobre a partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores da América, na próxima quinta, na Vila Belmiro ou no Pacaembu, Ganso acredita no poder de reação de sua equipe.
Mas, apesar disso, o meia fez questão de ressaltar que os alvinegros devem mandar o jogo na Vila. ‘Sem dúvida nenhuma, temos que jogar na Vila Belmiro. Não podemos mais tomar gols e precisamos decidir em casa. A Vila nos dá mais tranquilidade e confiança, já que precisamos fazer pelo menos um gol para levar para os pênaltis’, comentou o maestro do Santos.
Se ganhar por 1 a 0, o Peixe decidirá a vaga nos pênaltis. Porém, se o Vélez marcar um ou mais gols fora de casa, poderá até mesmo perder por um gol de diferença, que mesmo assim irá se qualificar às semifinais. No entanto, caso os santistas vençam por dois ou mais gols de diferença, avançam à próxima etapa da Libertadores.