Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após 22º ouro, Phelps revela: “O corpo está doendo”

'É muita dor ao cair na água porque não tenho mais 18 anos, mas gosto de treinar como se tivesse. O corpo dói, mas é ótimo subir ao topo do pódio'

Por Da redação
Atualizado em 12 ago 2016, 10h20 - Publicado em 12 ago 2016, 07h42

A cada dia que se passa, Michael Phelps escreve mais capítulos na história, como a conquista do 22º ouro olímpico da carreira na noite desta quinta-feira, ao se tornar tetracampeão dos 200 metros medley, mas o nadador americano confessou após a vitória que o corpo já não é o mesmo de anos atrás.

“Não sei até quando ou se vou ser capaz de competir, agora não sei o que dizer. O corpo está doendo, estou cansado. Antes, conversei alguns amigos e recebi mensagens de incentivo. Nadei muito bem hoje, mas me esforcei para ficar na água e fui o mais rápido que pude”, explicou em coletiva de imprensa. O nadador mal teve tempo de curtir o ritual após premiação e pulou a passagem pela zona de entrevistas, pois teve de se preparar para nadar as eliminatórias do 100m borboleta. Ela nadou e, claro, classificou-se para outra final.

De acordo com Phelps, 31 anos, a resposta do corpo está muito diferente em relação ao que sentia quando era mais novo. No entanto, a vontade de vencer é o que serve de combustível para continuar a competir em alto nível. “É muita dor ao cair na água porque não tenho mais 18 anos, mas gosto de treinar como se tivesse. O corpo dói, mas é ótimo subir ao topo do pódio. Quando me aposentar, vou sentir falta disso. Quando ouvir o hino nacional americano vou me lembrar de tudo, e sempre choro quando ouço”, comentou.

Leia também
Phelps vence 200m medley e leva 22º ouro; Thiago fica em 7º
Rio-2016 tem primeiros casos de doping com chinesa e búlgara
Cielo, o inominável, aparece em pergunta e irrita Fratus

A marca de Phelps nos Jogos Olímpicos começou a ser deixada em Atenas, em 2004, quando o americano conquistou seis ouros e dois bronzes. Quatro anos depois, em Pequim, foram oito ouros. Em 2012, em Londres, quatro ouros e duas pratas. Contando com os quatro ouros no Rio de Janeiro, são 26 medalhas no total. “Ryan [Lochte] e eu estamos desde 2004 na equipe olímpica dos Estados Unidos, e continuamos competitivos. É louco pensar nessas coisas, mas é muito legal, porque tenho feito tudo o que sempre quis. Estava brincando com Ryan, como ainda disputamos todas essas competições?”, brincou.

Atleta mais premiado da história dos Jogos, Michael Phelps ainda terá a chance de conquistar mais duas medalhas nesta sexta-feira, nos 100m borboleta e no revezamento 4x100m medley masculino. “Quando cheguei aqui, sabia que não seria fácil, era muita dor, mas era algo que eu tinha que fazer. Eu queria fazer. Ainda tenho duas corridas. Uma das melhores coisas é que consigo alcançar tudo o que quero. Quando criança, você pode sonhar. Eu trabalho duro para conseguir e agradeço pelo apoio que recebo”, disse o americano.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.