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Apoiado por medalhões, Marcos é santificado por título da Libertadores

Por Da Redação
4 jan 2012, 18h53

Quando Velloso se machucou às vésperas do jogo contra o Corinthians, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América de 1999, muitos palmeirenses podem ter se preocupado, mas não aqueles que faziam parte do time. Desde o momento no qual soube que seria titular no duelo com o maior rival, Marcos recebeu apoio da comissão técnica e medalhões da equipe, que jamais duvidaram da capacidade do então inexperiente goleiro em disputar o título mais importante da história do clube.

‘A oportunidade não bate à porta, não tem hora e nem lugar. Poderia ser uma fogueira para muitos, mas para ele foi o grande momento. Quando o cara é um grande jogador, tem de estar preparado e abraçar a chance que recebe. O time pode jogar com três zagueiros ou dois volantes, mas goleiro é um só. Por isso, ele tinha que estar mais preparado ainda’, declara César Sampaio, capitão do Palmeiras em 99, e, agora gerente de futebol do clube, responsável por anunciar a aposentadoria do jogador nesta quarta-feira.Marcos podia estar preparado, mas a estreia na Libertadores não foi como desejava. O Corinthians venceu por 2 a 1 (Marcelinho Carioca e Fernando Baiano vazaram a meta alviverde, e Paulo Nunes descontou) e se classificou em primeiro do grupo, deixando o Verdão com a segunda vaga. Mas o ex-goleiro pôde se vingar pouco tempo depois, nas quartas de final da competição.

Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 0, o Palmeiras podia perder por até um gol de diferença, mas viu o rival em grande noite devolver os 2 a 0 – e a decisão só foi para os pênaltis porque Marcos impediu um placar mais elástico. Nas cobranças alternadas, o ex-goleiro mais uma vez se destacou e classificou o Verdão ao defender o chute de Vampeta.

‘A gente não treinava tanto pênalti, então não sabíamos dessa qualidade extra dele, mas fomos muito tranqüilos porque desde sempre ele inspirou confiança. Foi um cara que me ajudou muito, sempre conversávamos, eu, ele, o Roque Júnior. O pessoal de trás sempre deu moral para ele. Não tinha medo, não tinha susto, ele era muito seguro’, relata o zagueiro Junior Baiano.

A atuação diante do Corinthians, no entanto, não foi a de maior de destaque na trajetória para o título da Libertadores. Apesar de, pelo menos para a torcida, ter sido uma partida significativa, principalmente por tratar-se do maior rival, os companheiros de equipe elegem o jogo de ida diante do River Plate, pela semifinal, o melhor da carreira de Marcos.

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Veja o compacto da partida contra o River

‘Contra o River, na Argentina, foi a melhor partida dele disparado. O Palmeiras sofreu muito e só perdeu por 1 a 0 porque ele fechou o gol. Acho que naquele momento ele não deixou mais dúvidas sobre a sua capacidade’, analisa Evair, que, por estar fazendo infiltração no joelho à época, acompanhou a grande exibição de Marcos pela televisão.

Quem viu de perto também pôde confirmar o feito. ‘Desde que me conheço como atleta e até pensando no que assisti ainda como admirador de futebol, desde o meia da década de 70, posso afirmar que jamais vi um goleiro fazer tantas defesas difíceis em um mesmo jogo como o Marcos contra o River’, garante o ex-volante César Sampaio.

Depois de passar pelo River Plate com a vitória por 3 a 0 no jogo de volta no Palestra Itália, a consagração veio com o triunfo – nos pênaltis – sobre o Deportivo Cali. Não foi preciso nenhuma grande defesa durante os 90 minutos, nem atuação memorável nas penalidades. Ao ver o colombiano Zapata bater à esquerda do gol alviverde, Marcos partiu em disparada com a certeza de que foi o personagem mais importante de um dos mais belos capítulos da história do Palmeiras.

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