Andrés Sanchez participou do programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, desse domingo para falar pouco de Corinthians e muito de suas atribuições como diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente defendeu Ricardo Teixeira, o habitualmente criticado presidente da entidade, e ainda negou a pretensão de sucedê-lo.
‘Se o Ricardo Teixeira tem tantos erros assim, é impossível a Justiça não tirá-lo de lá. Eu ainda acredito na Justiça deste País’, bradou Andrés, atento à hierarquia da CBF. ‘Sou só o diretor de seleções. O Ricardo Teixeira é o presidente. Temos um regime presidencialista’, respeitou.
Quando era presidente em exercício do Corinthians (está licenciado do cargo atualmente), Andrés negava que seu futuro estaria na CBF, embora tivesse se aproximado de Ricardo Teixeira e liderado a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul.
‘Não trabalhei para ser diretor de seleções e trabalho muito menos para ser presidente da CBF. Muitas pessoas estão na minha frente. Não trabalho com essa hipótese’, voltou a garantir o corintiano, que praticamente não se reuniu com Teixeira após assumir o novo cargo ‘porque não houve mudanças drásticas’ na entidade.
‘Não errei com o Adriano. Infelizmente, contratação boa é aquela que dá certo. Ele chegou com todos os problemas que já sabíamos e demorou a entrar em forma, mas eu não mudaria nada que fiz. Seria hipocrisia, pois tenho que fazer contratações. Se o treinador for bundão e escalar sempre os mesmos, dez jogadores do elenco ficarão fora’, declarou. ‘Pelo Carlitos Tevez, fiz uma oferta por escrito, oficial e com garantias bancárias no ano passado. Faz sete meses que não há negociação. Neste momento, ele não interessa mais ao Corinthians.’