O Boca Juniors campeão seis vezes da Copa Libertadores não assusta Alex. O corintiano respeita, sim, o atual elenco do time argentino, mas ressalta que as campanhas vitoriosas do adversário no passado não influenciarão quando a bola rolar na noite desta quarta-feira, na primeira final da competição continental.
‘Corinthians e Boca são duas equipes similares. Mesmo eles tendo o Riquelme, são dois times muito maduros. E a história do Boca não vai entrar em campo neste momento, não vai fazer com que os times do passado entrem em campo’, comentou o camisa 12 alvinegro.
Campeão da Libertadores em 2006, à época no Internacional, o armador reconhece, no entanto, que ter o clube argentino como rival engrandece a tentativa da conquista inédita do torneio.
‘Uma final com o Boca dá uma charme, é mais sofisticado. Tivemos que passar por grandes provas, e tem tudo para ser uma final histórica’, elogiou o jogador, referindo-se às classificações diante de Vasco (vice-campeão brasileiro de 2011) nas quartas de final e Santos (campeão da Libertadores de 2011) nas semifinais.
‘É hora de pensar em fazer a história do futuro, e o Corinthians também tem história. Venceu Paulista, Copa do Brasil, que são torneios difíceis. Chegou à sua primeira final de Libertadores agora. É uma oportunidade que caiu no nosso colo e a chance de escrever uma história que ainda não foi escrita, de sermos os responsáveis por essa libertação’, concluiu Alex.
Boca Juniors e Corinthians disputam o jogo de ida da final às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, em La Bombonera. Nesta fase do torneio, o gol fora de casa não é considerado como critério de desempate no placar acumulado.