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Alemanha goleia Grécia e avança às semifinais da Eurocopa

Por Patrik Stollarz
22 jun 2012, 19h44

A seleção alemã confirmou seu favoritismo e garantiu presença nas semifinais da Eurocopa-2012 ao atropelar a Grécia por 4 a 2, nesta sexta-feira em Gdansk, em partida marcada pelas tensões entre os dois países no contexto atual de crise econômica no velho continente.

A ‘Mannschaft’ disputará uma vaga para a grande decisão no dia 28 de junho, em Varsóvia, contra o vencedor do duelo entre Inglaterra e Itália, que se enfrentam neste domingo em Kiev.

O lateral Philipp Lahm abriu o placar aos 39 minutos de jogo, o atacante grego Giorgos Samaras deixou tudo igual aos 10 do segundo tempo, mas o volante Sami Khedira voltou a dar vantagem aos alemães aos 16.

Logo em seguida, os Miroslav Klose e Marco Reus ampliaram a vantagem alemã aos 23 e aos 29. Dimitris Salpigidis diminuiu de pênalti aos 44, mas já era tarde demais para reverter o resultado.

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A Alemanha, que busca o tetracampenato na Eurocopa após ter vencido as edições de 1972, 1980 e 1996, é a única seleção a manter 100% de aproveitamento, com quatro vitórias seguidas na competição, após ter superado Portugal na estreia por 1 a 0 e Holanda e Dinamarca pelo mesmo placar de 2 a 1.

“Estamos muito orgulhosos de chegar às semifinais de um grande torneio pela quarta vez seguida. Temos a equipes mais jovem do torneio e temos muito potencial”, comemorou o técnico alemão, Joachim Löw.

Já os gregos tiveram que dizer adeus ao sonho de repetir a façanha da Eurocopa-2004, em Portugal, quando protagonizaram uma grande zebra ao conquistar o título enquanto eram considerados uma das equipes mais fracas antes do início do torneio.

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Contra a Alemanha, os gregos ficaram acuados no seu campo de defesa e praticamente não levaram perigo para a área adversária no primeiro tempo.

O técnico alemão Joachim Löw surpreendeu ao modificar seu trio ofensivo, deixando no banco Thomas Muller, Lukas Podolski e o artilheiro Mario Gomez, titulares nas primeiras partidas, para a entrada de Marco Reus, Andre Schurrle e Miroslav Klose.

Essas mudanças deixaram a equipe mais solta na frente, com jogadores menos desgastados e mais motivados do que para provar seu valor.

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No entanto, quem abriu o placar não foi um atacante, mas o lateral Philipp Lahm, capitão da ‘Mannschaft’, que matou a bola no peito e mandou uma bomba da entrada da área para o canto esquerdo do goleiro Michalis Sifakis, aos 39 minutos de jogo.

Klose já tinha balançado as redes com apenas cinco minutos de bola rolando, mas o árbitro anulou o gol por impedimento.

Apesar de os alemães terem criado nove chances claras no primeiro tempo, os gregos chegaram ao intervalo com um prejuízo de apenas um gol e reagiram logo no início da etapa final.

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Aos 10, Dimitris Salpigidis arrancou pela direita, chegou à linha de fundo e cruzou na medida para Samaras, que se antecipou a Jerôme Boateng para mandar a bola nas redes de Neuer.

A alegria grega, porém, durou pouco. Seis minutos depois, Khedira fez 2 a 1 para a Lemanha com um voleio espetacular que deixou Sifakis sem reação.

O goleiro grego não mostrava muita segurança e cedeu novamente aos 23, quando falhou numa saída e foi superado por Klose, que mandou a bola para as redes de cabeça numa cobrança de falta de Özil.

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Com este gol, o atacante da Lazio, de 34 anos, marcou seu 64º gol com a camisa da seleção alemã, quatro a menos que o lendário Gerd Müller, maior artilheiro da história da ‘Mannschaft’.

“Fico muito feliz por ter feito este gol. Foi ótimo ter a chance de entrar em campo para esta partida, temos um grupo muito, muito forte, com reservas à altura dos titulares, é isso que faz a diferença”, explicou Klose.

Aos 29, Reus coroou sua ótima atuação ao fazer o quarto da Alemanha com uma bomba para o gol vazio, ao pegar a sobre de um chute de Klose.

Quando tudo já estava definido, Salpigidis fez o segundo gol grego ao converter um pênalti que o juiz apitou após um toque de mão Boateng na grande área.

Após esta derrota dentro das quatro linhas, a Grécia volta ao seu duelo com a Alemanha no campo econômico.

O páis, que vive uma situação crítica com sua dívida abissal e uma taxa de desemprego recorde (22,6%), acabou de eleger um novo governo após eleições tensas nas quais a chanceler alemã Angela Merkel foi estigmatizada como o símbolo das exigências externas para cortes de gastos.

Já Merkel estava presente em Gdansk para assistir à partida ao lado do presidente da Uefa, o ex-craque francês Michel Platini e comemorou muito cada gol da ‘Mannschaft’.

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