Douglas tem contrato com o Grêmio até o fim de 2012 e a diretoria tenta renovar o acordo até dezembro de 2014 para impedir que o meia assine um pré-contrato no meio do ano que vem e saia de graça ao término do vínculo. As partes ainda não se acertaram, mas os empresários do atleta garantem que não há desgaste e que não houve conversas com o São Paulo, especulado como um dos interessados em contratar o jogador.
‘Não existe desgaste. Foi feita uma única proposta antes de o jogador sair de férias, temos tempo para discuti-la. Temos um ótimo relacionamento com a diretoria do Grêmio’, escreveu em seu Twitter o empresário Bruno Paiva, um dos agentes que cuidam dos interesses de Douglas.
O diretor executivo do Tricolor Gaúcho, Paulo Pelaipe, diz que recebeu ‘não’ como resposta em duas propostas de renovação e acha que o apoiador ‘talvez queira mudar de ares’. Os dirigentes acreditam que, se o contrato não for reformado, será difícil manter o atleta para 2012.
Para lucrar, o Grêmio pensa vender Douglas por um valor bem abaixo dos R$ 50 milhões estipulados como multa rescisória em contrato. Procurando um armador, o São Paulo teria se movimentado para fazer uma proposta, o que foi negado pelos empresários do jogador, por meio de um comunicado oficial da empresa de que são sócios.
‘A Think Ball & Sports Consulting nega veementemente a informação de que o meia Douglas, do Grêmio, havia sido oferecido ao São Paulo. Apenas a Think Ball, representada pelos sócios Bruno Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho tem autorização para falar em nome do atleta e a empresa garante que nunca conversou com o clube paulista acerca de uma negociação envolvendo o jogador’, diz a nota.