Sem ser atrapalhado ou intimidado como em fases anteriores do mata-mata da Copa Libertadores, o elenco corintiano trabalhou durante pouco mais de uma hora no gramado de La Bombonera no início da noite desta terça-feira, véspera da primeira partida da final contra o Boca Juniors.
A delegação chegou ao estádio pouco antes das 18 horas e foi recebida com festa tímida de alguns corintianos, a maioria sem ingresso. Alguns torcedores tinham entradas, mas foram informados já em Buenos Aires de que se tratavam de bilhetes falsificados.
Diferentemente dos reconhecimentos em São Januário (para as quartas de final, diante do Vasco) e na Vila Belmiro (na fase seguinte, para enfrentar o Santos), desta vez o time foi ‘esquecido’ pelos torcedores adversários, que povoam todo o entorno do estádio, mas não criaram hostilidad
O treino começou com aquecimento de aproximadamente 30 minutos, período em que a iluminação da Bombonera era precária – os principais holofotes só foram acesos a partir da segunda metade da atividade, quando os jogadores já disputavam descontraído rachão em metade do campo. Por fim, Tite separou o grupo para trabalhos de bola parada.
Mais cedo, no hotel em que a delegação está hospedada, ele já havia confirmado que a equipe será a mesma que treinou na manhã de segunda-feira, no CT Joaquim Grava: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf e Alex;
O treinador também destacou a necessidade de não se influenciar pela pressão da torcida argentina no acanhando estádio. ‘A Bombonera tem uma mística especial. O torcedor fica muito próximo, mas a essência é ficar concentrado no jogo. Focar nessa situação. No Pacaembu é assim também, na Vila Belmiro é assim, o equilíbrio emocional se foca no jogo’, avaliou.
Às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, o Corinthians começa a disputar pela primeira vez em sua história a final da Libertadores. O duelo de volta com o Boca será na quarta-feira que vem, em São Paulo.