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Abordado por diretor em treino, Leão cita liberdade dada por Juvenal

Por Da Redação
8 Maio 2012, 18h02

Na última sexta-feira, Emerson Leão, que já havia acatado o afastamento de Paulo Miranda, foi abordado no meio de um dos campos do CT da Barra Funda, no intervalo de um coletivo, pelo diretor de futebol Adalberto Baptista, que gesticulou como se desse uma bronca. Há menos de um ano no cargo, o dirigente é uma das novas caras que o técnico aceita no futebol, alertando que sua atuação tem a conivência de autoridades como o presidente Juvenal Juvêncio.

‘Alguns novos aproveitam o espaço que os dirigentes mais velhos permitem’, comentou o treinador que, durante os cerca de cinco minutos de conversa intensa com o dirigente chegou a colocar os braços para trás, soltando-os só ao deixar de ser ouvinte e responder de forma curta e mais branda. Minutos mais tarde, em sua entrevista coletiva, contou que Adalberto lhe contou que não esperava tanta repercussão na saída de Paulo Miranda.

Fruto da inexperiência do dirigente mais atuante na diretoria de futebol desde a saída de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. Alçado no ano passado à vice-presidência do departamento, João Paulo de Jesus Lopes tem atuado mais como um consultor de Juvenal, enquanto Adalberto Baptista representa o clube em negociações, seja para contratar atletas ou renovar vínculos.

No caso de Paulo Miranda, o diretor de futebol foi quem chamou Leão para a reunião na qual ele, Jesus Lopes e Juvenal comunicaram a decisão de tirar o zagueiro da concentração no dia do jogo contra a Ponte Preta. E o técnico lembra do estilo centralizador do presidente para apontar que ele, há anos no futebol como seu vice-presidente, sabia o que fazia ao barrar um de seus homens de confiança.

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‘Nosso presidente não é novo no futebol, e o Seu João Paulo também não. Isso significa que não faltou experiência, apenas existiu um caso definido que repercutiu mais do que eles pensavam’, analisou o treinador, admitindo que ocorreram falhas na decisão que precisaram ser prontamente corrigidas – uma das tentativas foi a abrupta abordagem de Adalberto no treino de sexta. Leão só não se estende sobre os equívocos. ‘Quais foram os erros? Esse é um assunto particular da presidência. Vamos deixar assim, né…’

Desta forma, Leão aceita, mesmo sem concordar, as imposições de Juvenal, assim como a ascensão de novos nomes como Adalberto Baptista. ‘Existe uma troca de dirigentes de futebol. Sei que a experiência vem através do tempo, mas a inteligência da vivência começa lá atrás. Dirigentes, treinadores e jogadores são formados lá embaixo, no princípio da ascensão’, alertou o técnico que define seus superiores como ‘soberanos’, alcunha que o Tricolor passou a usar desde o hexacampeonato brasileiro atingido em 2008.

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