A volta por cima: o Vasco é, de novo, um time grande
Campanha da equipe carioca no Brasileirão fecha fase sombria no clube
Por Da Redação
4 dez 2011, 18h20
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/23 Ricardo Gomes, técnico do Vasco, durante partida contra o América, pelo Campeonato Brasileiro - 29/05/2011 (Rui Porto Filho/Fotoarena/VEJA)
2/23 Eder Luis, do Vasco, durante partida contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro - 29/06/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
3/23 Romulo, do Vasco, disputa bola com Danilo, durante partida contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro - 06/07/2011 (Daniel Augusto Jr./Fotoarena/VEJA)
4/23 Dedé, do Vasco, comemora gol contra o Internacional, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 09/07/2011 (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)
5/23 Zagallo dá pontapé inicial na partida entre Botafogo e Vasco, durante o Campeonato Brasileiro - 07/08/2011 (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)
6/23 Kleber, do Palmeiras, disputa bola com jogador do Vasco, durante partida pelo Campeonato Brasileiro - 14/08/2011 (Cesar Greco/Fotoarena/VEJA)
7/23 Elton, do Vasco, durante partida contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro - 14/08/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
8/23 Eduardo Costa, do Vasco, durante partida contra Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro - 20/08/2011 (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)
9/23 O técnico do Vasco Ricardo Gomes é atendido durante a partida entre Flamengo x Vasco, neste domingo (28), no Estádio Engenhão. O técnico foi levado ao Hospital Pasteur, no Méier e está internado no CTI (Marcelo Carnaval/Agência O Globo/VEJA)
10/23 Torcedores do Vasco colocam faixa em apoio ao técnico Ricardo Gomes, durante partida contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro - 31/08/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
11/23 Gol do Juninho Pernambucano, do Vasco, em partida contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro - 08/09/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
12/23 Jogadores do Vasco comemoram gol contra o Corinthians, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 02/10/2011<br> (Wallace Teixeira/Fotoarena/VEJA)
13/23 Jogadores do Vasco homenageiam o técnico Ricardo Gomes, em recuperação de um AVC, antes da partida contra o Santos - 06/11/2011 (Léo Pinheiro/Fotoarena/VEJA)
14/23 Felipe Bastos, do Vasco, comemora gol contra o Botafogo, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 13/11/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
15/23 Jefferson, do Vasco, comemora pênalti defendido, durante partida contra o Botafogo - 13/11/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
16/23 Jogadores do Palmeiras e Vasco disputam bola, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 16/11/2011 (Cesar Greco/Fotoarena/VEJA)
17/23 Torcedores do Vasco, durante partida contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro - 27/11/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
18/23 Bernardo, do Vasco, comemora gol contra o Fluminense, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 27/11/2011 (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)
19/23 Alecsandro, do Vasco, comemora gol contra o Fluminense, em partida pelo Campeonato Brasileiro - 27/11/2011 (Wagner Meier/Folhapress/VEJA)
20/23 Torcedor do Vasco acompanha a partida contra o Flamengo, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro - 04/12/2011 (Fernando Soutello/Agif/Folhapress/VEJA)
21/23 Torcedor do Vasco acompanha a partida contra o Flamengo, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro - 04/12/2011 (Livia Villas Boas/Agif/Folhapress/VEJA)
22/23 Gilmar e Ronaldinho disputam a bola, durante partida entre Vasco e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro - 04/12/2011 (Wagner Meier/Fotoarena/VEJA)
23/23 Diego Souza, do Vasco, comemora gol contra o Flamengo, durante partida pela última rodada do Campeonato Brasileiro - 04/12/2011 (Fábio Castro/Agif/Folhapress/VEJA)
Os tempos sombrios do cartolão Eurico Miranda, que presidiu o clube por vários anos, estão, definitivamente, no passado
Nas pesquisas que tentam medir o tamanho das principais torcidas brasileiras, o Vasco da Gama costuma figurar entre a quarta e a quinta colocação, atrás de Flamengo, Corinthians e São Paulo, disputando ombro a ombro com o Palmeiras. Nos últimos anos, porém, a agremiação fundada em 1898 ficou muito menor – pelo menos quando se trata dos resultados no futebol. Depois de abrir a década de 2000 em alta, com um título brasileiro, o clube mergulhou num período de profunda instabilidade, culminando com o rebaixamento para a Série B em 2008. Na temporada 2011, no entanto, o Vasco concluiu um difícil processo de recuperação – e, neste domingo, encerrou uma excelente campanha no Brasileirão, conquistando o vice-campeonato e mostrando que está de volta ao rol dos grandes clubes.
Presidido pelo ex-craque Roberto Dinamite, ídolo máximo da torcida vascaína, o clube montou uma equipe forte e competitiva, que uniu a juventude do novo ídolo Dedé à experiência de velhos conhecidos, como Felipe e Juninho Pernambucano. O goleiro Fernando Prass, o meia Diego Souza e os atacantes Eder Luís, Alecsandro e Bernardo também foram importantes em momentos decisivos. Mais que formar uma equipe que deu certo, o Vasco de 2011 aproveitou ao máximo seus recursos. Apesar da concorrência de times mais fortes, conquistou a Copa do Brasil no primeiro semestre, e mesmo tendo conseguido um de seus principais objetivos para o ano – a vaga na Copa Libertadores do ano que vem -, quebrou a tradição dos times que levantam uma taça importante na primeira metade do ano e passam o Campeonato Brasileiro só pensando no ano seguinte. Para o Vasco, a Copa do Brasil não era o bastante – o campeonato nacional também estava na mira.
A campanha da equipe carioca foi menos regular que a do seu principal rival na competição, o Corinthians. Ainda assim, o time nunca se ausentou da briga pelo título, insistindo que seria possível fechar o ano com as duas principais conquistas nacionais em um mesmo ano – algo que não acontece desde 2003, com o Cruzeiro comandado pelo craque Alex. No meio do caminho, o episódio do afastamento forçado do técnico Ricardo Gomes, vítima de um AVC durante uma partida do Brasileirão, chegou a balançar o elenco, mas serviu também para unir os jogadores e fortalecer ainda mais o grupo na briga por um objetivo comum a todos. Com o auxiliar de Ricardo, Cristóvão Borges, na vaga de técnico interino, o time seguiu firme na disputa. E somou pontos suficientes para deixar claro que os tempos sombrios do cartolão Eurico Miranda estão, definitivamente, no passado. De novo, o Vasco não é grande só na torcida, mas no campo também.