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Gramado e São Paulo sediam os dois autoproclamados seis-estrelas do país

Por Jana Sampaio
Atualizado em 1 Maio 2019, 18h53 - Publicado em 26 abr 2019, 07h00

Bateu vontade de comer uma lagosta às 3 da manhã? Fácil. Um chef estará a postos para cozinhar e um mordomo desperto para servi-lo. Se quiser uma massagem, basta reservar que o spa fechará as portas e funcionará apenas para você. Dentro do armário, um roupão com as iniciais do hóspede; na bancada do banheiro, perfumes e cosméticos direto da Itália. Foi em 2010 que uma casa sem grandes pretensões acabou convertida no Castelo Saint Andrews, batizado assim em homenagem à deslumbrante região da Escócia tomada por esse tipo de construção. Mas o castelo daqui está bem longe de lá: o hotel em questão fica em Gramado, na serra gaúcha, e nasceu com altíssimas ambições — o proprietário o proclamou um seis-­estrelas, espécime raro no Brasil. Os preços acompanham o pendor para a grandeza: as diárias oscilam entre 1 500 e 3 600 reais, fora os extras. Guilherme Paulus, ex-CVC e dono do Castelo, esclarece que nem se deu ao trabalho de ir atrás da plaqueta de cinco estrelas, o máximo que o Ministério do Turismo concede à hotelaria nacional. Na década de 80, a avaliação era obrigatória, mas agora só vai em busca dela quem quer ostentar a placa na porta.

O segundo considerado seis-­estrelas brasileiro fica em São Paulo: é o Palácio Tangará, inaugurado em 2017. Nesse caso, porém, há discordância quanto ao tamanho da constelação. “Os hotéis do grupo Fasano, por exemplo, são mais luxuosos que ele”, diz Claudio Maganavita, do Conselho Nacional de Turismo. Hotéis com fama e reputação já estabelecidas, por sinal, não ligam para a classificação. “Oferecemos luxo superior ao dos cinco-­estrelas, mas não precisamos dizer que somos seis. Isso está em desuso”, alfineta Andrea Natal, diretora do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A briga é boa.

Publicado em VEJA de 1º de maio de 2019, edição nº 2632

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