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Viaje ao local onde nasceu a música do mito Elvis Presley

Uma visita ao nascedouro da música do cantor, no sul dos Estados Unidos, confirma a vitalidade de sua lenda. Passados 35 anos de sua morte, ele ainda é o ícone fundamental do rock

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2012, 09h03

Robert Sullivan, 85 anos, caminha a passos pesados pelo auditório municipal de Shreveport, cidade do estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos. Foi ali, em 1948, que ele iniciou a carreira de técnico de áudio, no programa de rádio Louisiana Hayride, que disputava a audiência dos amantes do country com o Grand Ole Opry. E foi ali que ele testemunhou o nascimento de uma lenda – talvez a maior delas – do rock: em outubro de 1954, fazia sua estreia no Hayride um jovem de cabelos castanhos (que três anos depois seriam tingidos de preto) e um sorriso de lado que derretia as mulheres. Era Elvis Presley. Ele vinha de uma experiência infeliz no Grand Ole Opry, cujo público era tradicional demais para sua música (do episódio, aliás, ficou uma dessas lendas de rejeição prematura que fazem parte do folclore de toda grande estrela: um executivo da rádio de Nashville teria dito ao iniciante que ele deveria largar a música e voltar a dirigir caminhões). O jovem roqueiro levava dez horas para se locomover de Memphis, no Tennessee, onde morava, até Shreveport, onde fazia duas entradas no programa. “Em uma dessas noites, ele mal acabou de tocar e já saiu para viajar mais seis horas até Oklahoma, onde tinha outro show marcado”, conta Sullivan. Em uma conversa com o técnico, Elvis justificou todo esse esforço em termos que, a distância, soam absurdos: “Tenho de fazer isso enquanto sou jovem, porque daqui a um ano ninguém mais vai se lembrar de mim”.

No dia 16 de agosto, completam-se 35 anos da morte de Elvis Presley, e ele continua lembrado como nunca. Mesmo depois dos Beatles, de Michael Jackson e de Madonna, o cantor ainda detém o posto de maior ganhador de discos de ouro e platina de todos os tempos – são 131 ao todo. Ele começou a gravar em um período no qual a aferição de números era nebulosa, mas estima-se que tenha vendido mais de 1 bilhão de discos. Elvis deixou sua presença marcada a fogo no imaginário pop. Sem nunca ter excursionado fora de seu país (descontados aí uns poucos shows no vizinho Canadá), tornou-se uma figura global. Sua voz, sua postura de palco, sua indumentária são imediatamente reconhecíveis, e ele é o astro mais parodiado de todos os tempos. No Brasil, neste ano, dois eventos vão celebrar a memória daquele que foi aclamado o Rei do Rock. A exposição Elvis Experience incluirá 500 artigos pessoais do cantor, entre os quais o famoso e vistoso traje American Eagle, que ele usou no especial Aloha from Hawaii, de 1973. A abertura da mostra, em 5 de setembro, no Shopping Eldorado, em São Paulo, deve contar com a presença da viúva do cantor, Priscilla Presley. Em outubro, São Paulo recebe Elvis Presley in Concert, da TCB Band, que tocou com Elvis de 1969 até sua morte – e vem acompanhada de projeções em vídeo do cantor. As três noites do show estão com lotação quase esgotada. Mostra e show confirmam o status de objeto de culto que Elvis conquistou antes de qualquer outro astro do rock. VEJA visitou a paisagem original do mito: as cidades de Tupelo, Memphis, Nashville e Nova Orleans, locais decisivos para a carreira e para a formação musical de Elvis. O resultado está em reportagem especial de 11 páginas na revista desta semana, que se expande tanto na edição de VEJA para o iPad quanto no site, com mais de vinte vídeos especialmente produzidos no Sul dos Estados Unidos. Para navegar por eles, clique no infográfico abaíxo:

Elvis Presley
Elvis Presley (VEJA)

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