Velhinha de Borja se justifica: ‘Não terminei o trabalho’
Octogenária ainda se defende dizendo que o padre do santuário onde fica -- ou ficava -- o afresco destruído em restauração amadora sabia de tudo
Por Da Redação
23 ago 2012, 13h22
Alçada instantaneamente à fama mundial quando a desastrosa intervenção que realizou em um afresco do séxulo XIX virou notícia e meme na internet, a octogenária — e barbeira — restauradora amadora de Borja foi localizada pela imprensa espanhola. Cecília Gimenez teve, então, a oportunidade de se explicar. Além de dizer a uma emissora de TV local que não havia terminado o trabalho, a bem intencionada velhinha ainda envolveu na história o padre do Santuário da Misericórdia, onde fica — ou ficava — a pintura de Elías García Martínez. “O padre sabia. Como eu vou fazer uma coisa dessas sem que ele saiba? Além disso, todo mundo que entrava na igreja me via pintando na parede.”
Irmã de Cecília, Esperanza Giménez engrossou a defesa da velhinha. “Ela só quis dar um pouco de cor à igreja, deixá-la mais bonita. O santuário está em péssimas condições, com goteiras”, disse à imprensa local. Segundo Esperanza, esta não foi a primeira vez que a irmã se arriscou como restauradora. “Ela sempre teve paixão pela pintura.” Também localizada pela imprensa espanhola, uma das netas de Martínez admitiu que estava ciente da atuação de Cecília e que ela vem de longa data. “Ela estava pintando apenas a túnica, o problema foi quando ela resolveu mexer na cabeça da figura e destruiu a pintura.”
Na próxima semana, uma equipe de especialistas chegará a Borja para avaliar o estado do afresco e ver o que pode fazer por ele. É preciso dizer que Ecce Homo, a pintura em questão, era um afresco de 50 centímetros de altura e 40 de largura, além de pouco valor artístico e que, graças à bem intencionada terrorista das artes, agora é uma grande atração turística do nordeste da Espanha.
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