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‘The Voice’ tem rara noite de música brasileira – que alívio

A cereja da noite, em especial para as redes sociais, foi o sertanejo magia que confessou ter trocado o rock pelo gênero hegemônico do país

Por Da redação
Atualizado em 4 nov 2016, 12h19 - Publicado em 4 nov 2016, 10h51

Saíram os pedantes trilados de cantores que gostariam de ser americanos – mas nem sempre dominam o inglês – e entraram garganteios mais familiares para o público nacional. A música brasileira dominou a última noite das audições às cegas do The Voice Brasil, aquela fase em que os jurados do reality show recebem de costas os candidatos a tê-los como técnicos vocais, e só viram a cadeira quando são fisgados por algum cantor. Para uma parte do público cansado dos wannabe – apelido carinhoso dado aos que pretendem ser o que não são – foi um alívio.

O repertório não se limitou à chamada MPB. A cereja da noite, em especial para as redes sociais, foi o sertanejo magia que confessou ter trocado o rock pelo gênero hegemônico do país na tentativa de colocar a carreira no prumo. O brasiliense Gabriel Correia, de 31 anos, fez uma versão – pessoal, para o condescendente Michel Teló, que o apadrinhou – de Chuva de Arroz, de Luan Santana.

Gabriel Correia, o sertanejo gato do 'The Voice Brasil'
Gabriel Correia, o sertanejo gato do ‘The Voice Brasil’ ()

A música sertaneja ainda foi representada por Elian Flores, de 16, que chegou a se inscrever para o The Voice Kids e, pela idade, foi remanejado para o The Voice adultos. Ele cantou Estou Apaixonado, sucesso nos anos 1990 com a dupla João Paulo e Daniel. Não se classificou, no entanto, para a próxima fase. Nem Teló o escolheu.

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Mas a MPB foi, sim, a mais tocada da noite. Teve Boa Sorte, a parceria de Vanessa da Mata com Ben Harper, defendida pela baiana Laura Vieira, de apenas 17 anos, que se acabou de chorar depois que Carlinhos Brown virou a cadeira para ela. Claudia Leitte e Lulu Santos já estavam com os times completos, e as possibilidades dos candidatos se afunilavam: restavam apenas o eclético Brown e o restrito Teló, que costuma tender para músicas com que tem afinidade.

Teve também A História de Lili Braun, de Chico Buarque, na voz da manauara Jéssica Stephens, que ficou com Claudia Leitte. Teve o clássico caipira Tocando em Frente, de Almir Sater, na voz de Fernanda Silva, de Rondônia — outra pinçada por Teló. A goiana Vitória Carneiro cantou Palpite, hit de Vanessa Rangel que embalava o casal formado por Du Moscovis e Carolina Ferraz na novela Por Amor, da Globo. Pop, ela ficou com Lulu Santos.

Quem pegou o programa do início com certeza não imaginou como o repertório se desdobraria. A noite começou com rock — o paulista Peu Kuyumijian cantou Yesterday, o clássico de Paul McCartney. Que não deixa de ser uma boa pedida.

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