Suspeito ajuda polícia a reconstituir vazamento de fotos íntimas de Murilo Rosa
Dono do celular de onde partiram as mensagens para o ator colabora com a Polícia Civil do Rio para identificar responsáveis pelo crime
A investigação sobre a extorsão contra o ator Murilo Rosa passou a ter a ajuda de um dos suspeitos do crime, informou na tarde desta quinta-feira a Polícia Civil do Rio. De acordo com o delegado Rodolfo Waldeck, da 14ª DP (Leblon), o único suspeito identificado até o momento está colaborando com o trabalho dos investigadores. O homem é o dono do celular de onde partiu a chantagem para o global, exigindo dinheiro para que nada fosse divulgado. “As mensagens diziam que havia imagens de cunho sexual do ator e pediam pagamento para que o material fosse devolvido”, disse Waldeck ao site de VEJA.
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O caso inicialmente como extorsão, mas a Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI), especializada nesse tipo de crime, entrou em ação para verificar se houve roubo de imagens de computadores ou outros dispositivos da vítima. Murilo Rosa prestou queixa na sexta-feira, logo após receber as mensagens. “Ele disse que estava sendo chantageado, e não sabia se o vídeo citado existia realmente”, afirmou Waldeck, esclarecendo que o ator só sabia do que se tratava depois de ver publicadas as fotos – supostamente capturadas a partir de um vídeo. Para confirmar se as cenas são verdadeiras, o ator foi intimado a depor novamente. A data, ainda não divulgada, depende da agenda de gravações de Murilo na novela ‘Salve Jorge’.
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A mensagem deixada na caixa postal de Murilo seria, aparentemente, de uma voz feminina. “A pessoa que identificamos está colaborando com a polícia para nos ajudar a construir o passo a passo do crime, como a imagem foi captada e como foi feita a chantagem”, explicou o delegado, referindo-se ao dono do celular. “Vamos ver se houve vazamento e como ele se deu. Ainda há duvidas sobre como essas imagens chegaram à internet. Estamos rastreando o caminho desse arquivo”, disse.
A 14ª DP conta com o apoio da delegacia especializada em crimes de informática, mas Waldeck não acredita que o crime tenha sido cometido por profissionais. “É algo de amadores”, comentou. A pena prevista para o crime de extorsão é de 4 a 10 anos de prisão.