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‘Superstar’ cai na pegadinha de Silvio Santos

Reality show musical entra na reta final sem conseguir superar a atração do SBT na noite de domingo. A partir de agora, todas as bandas se apresentam e só as mais votadas continuam na competição

Por Da Redação
25 Maio 2014, 13h58

Parece pegadinha. E é. As câmeras escondidas e os trotes do SBT são no momento uma pedra no sapado das noites de domingo da Rede Globo, que ainda não conseguiu fazer deslanchar o SuperStar, reality show musical no qual bandas se enfrentam. Pelo menos nos últimos três domingos, enquanto as pegadinhas de Silvio Santos estiveram no ar, a atração comandada por Fernanda Lima comeu poeira. O programa entra, neste domingo, na fase em que todos os sobreviventes vão se apresentar até que reste um vencedor. É esta a chance de alavancar o ibope e tentar garantir a sobrevida do programa que, até o momento, ainda não teve confirmação de que continuará na grade.

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SuperStar era, desde o início, uma aposta arriscada. Formato israelense totalmente ‘fechado’ – ou seja, a Globo precisa seguir à risca o que determinaram os criadores – o ‘The Voice de bandas’, como era chamado inicialmente, tem como principal atrativo o fato de o público votar em tempo real, por meio de um aplicativo para celulares e tablets. Na estreia do programa, o sistema apresentou problemas, causando uma enxurrada de reclamações nas redes sociais. Uma parte do que o programa promete não é real: as bandas estão no palco, o programa é ao vivo, mas a parte instrumental das músicas foi, na verdade, previamente gravada, para reduzir as chances de falhas técnicas – e dos músicos – na hora da apresentação. Ou seja, quem está em teste, na verdade, são os cantores – mas o público não chega a perceber esse detalhe.

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Assim como o The Voice Brasil, SuperStar começou a ser exibido em um domingo, como teste para horários mais promissores na grade da emissora. O primeiro foi, inicialmente, exibido no início das tardes dominicais, não no fim da noite. The Voice já está na fase de seleção das atrações para a terceira temporada.

O The Voice foi uma aposta da Globo para voltar à corrida dos reality shows musicais. Foi dela um dos primeiros do gênero na nova fase desse tipo de atração, com o Fama, em 2002. No mesmo ano, SBT fez sua aposta com Popstars e, em 2006, a Record lançou o bem-sucedido Ídolos. Mas, desde 2012, quando Claudia Leitte, Lulu Santos, Carlinhos Brown e o sertanejo Daniel surgiram em suas cadeiras giratórias e esfumaçadas, os outros formatos passaram ao segundo plano. Com a visibilidade proporcionada pela emissora líder, nem só os vencedores deslancharam na carreira, que criou, além dos CDs com os competidores, turnês para festejar cantores como Pedro Lima e Lucy Alves, que não venceram, mas destacaram-se e renderam comentários nas redes sociais.

EUA – No resto do mundo, os reality shows musicais foram a febre da última década. Recentemente, porém, demonstraram perda de fôlego e uma transformação do público. Uma reportagem do jornal americano The New York Times esmiuçou o desempenho de audiência e o perfil do público dos principais programas nos Estados Unidos. E descobriu comportamentos curiosos. O American Idol, que já teve 13 temporadas, vem caindo na preferência do público e recuou para patamares inferiores ao da primeira temporada. Enquanto isso, a média de idade do público, que ficava abaixo dos 30 anos, hoje beira os 50 – ou seja, o programa deixou de ser novidade entre os novos consumidores. O mesmo ocorreu com o The Voice USA.

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