Por AE
São Paulo – A primeira edição da revista em quadrinhos “Action Comics”, com a estreia de Superman, foi publicada em junho de 1938. Mocinhos e bandidos estavam bem definidos. O maniqueísmo, contudo, desapareceu. Os heróis erram, traem, morrem. São cada vez mais humanos. E, num movimento inverso, Stan Lee, grande criador de Hulk, Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro e X-Men, criou o programa “Os Super-Humanos”, estrelado por homens comuns, com capacidades fantásticas. Os humanos são vistos como super-heróis.
Estreia nesta quinta-feira, no canal por assinatura History, às 22h, a versão latina do programa, com personagens argentinos, colombianos e, claro, brasileiros. Os poderes são variados, de superforça, como do paulistano Ricardo Nort, até o curitibano Luigi Cani, chamado pela atração de Homem-Voador, em alusão à sua capacidade de alcançar grandes velocidades em queda livre. Ele é detentor do recorde mundial: 552Km/h em direção ao chão. “Alguns dizem que são superpoderes. Eu digo que é a união da descoberta do que se gosta de fazer com talento”, diz Cani, que há 7 anos se apresenta no “Caldeirão do Hulk” e, desde 2011, no “Esporte Espetacular”, ambos da TV Globo.
A primeira temporada possui oito episódios, cada um com quatro “heróis”. Em comum, a apresentação do argentino Leo Tusan, também tido como super-humano. Com a incomum capacidade de dominar o próprio corpo (batimentos cardíacos e respiração), ele viaja o mundo para mostrar suas habilidades e dar palestras motivacionais de bem-estar. Diz ajudar pessoas a perder peso e parar de fumar.
Tusan começou a treinar inspirado no próprio pai. “Acho que todos nós passamos por alguma necessidade na vida. Tivemos de superar uma dificuldade”, afirma. Superpoderes, como do Superman, não existem. Mas estamos diante de humanos bem treinados, capazes de realizações fantásticas. É o que mostra “Os Super-Humanos”. As informações são do Jornal da Tarde.