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Sete filmes imperdíveis do Festival Varilux 2016

Evento tem início nesta quarta-feira e segue até dia 22 em cinquenta cidades, com 15 longas inéditos e homenagem ao clássico ‘Um Homem e uma Mulher’, de Claude Lelouch, que completa meio século

Por Maria Carolina Maia e Rafael Aloi
8 jun 2016, 12h50
'Um Homem, uma Mulher', filme de Claude Lelouch homenageado no Varilux 2016
‘Um Homem, uma Mulher’, filme de Claude Lelouch homenageado no Varilux 2016 (VEJA)

Para quem quer fugir dos super-heróis e de outros blockbusters que infestam as redes de cinema, um alento: começa nesta quarta-feira a 7ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês, que até 22 de junho exibe 15 longas de qualidade acima da média, além do clássico Um Homem e uma Mulher, de Claude Lelouch, que ganha homenagem em seu aniversário de 50 anos.

Entre os destaques da programação, estão Chocolate, de Rochsdy Zem, e Meu Rei, de Maïwenn, filmes de abertura do Festival de Cannes de 2015; Agnus Dei, de Anne Fontaine; Flórida, de Philippe Le Guay; e a comédia Lolo, o Filho da Minha Namorada, de Julie Delpy.

Neste ano, o festival acontece em 50 cidades, espalhadas por quase todos os Estados brasileiros, exceto Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima. A programação completa dos cinemas e dos filmes participantes pode ser conferida no site oficial do evento.

Confira abaixo uma seleção de sete filmes do Varilux 2016:

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‘Um Homem, uma Mulher’

Título que deu prestígio a Claude Lelouch, além de dois Oscars e a Palma de Ouro em Cannes, o longa conta a história de amor entre dois viúvos (Anouk Aimée e Jean-Louis Trintignant). A trilha, de alto nível, é embalada pelos acordes de Frances Lai, com direito a Samba Saravah, de Baden Powell e Vinicius de Moraes.

‘Meu Rei’

Talvez o maior destaque da edição deste ano, o filme traz Vincent Cassel como um possível cafajeste – assista e decida. Ele é Georgio, um solteirão bon vivant que se apaixona por Tony (Emmanuelle Bercot), uma mulher com quem tem vontade de ter filho e formar uma família. Nada é tão simples ou convencional, porém, para Georgio, como se vê nas diversas viradas do filme. De Maïwenn Le Besco, atriz que também empreende como diretora e tem aqui o seu maior projeto.

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‘Agnus Dei’

O drama conta a história de um convento na Polônia em que as freiras são estupradas por soldados russos após a Segunda Guerra Mundial. Mathilde Beaulieu (Lou de Laâge) é uma jovem médica da Cruz Vermelha que socorre em segredo as várias freiras, que engravidaram, e estão a ponto de dar à luz. O pesado drama ainda traz uma reflexão sobre religião e aceitação com o confronto entre a médica ateia e racionalista e as freiras, ligadas às restritas regras de sua vocação religiosa.

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‘Chocolate’

O filme conta a história do palhaço Chocolat (Omar Sy), primeiro artista circense negro da França. O duo inédito formado com Footit (James Thierrée) alcança um imenso sucesso na Paris da Belle Époque antes que a fama, o dinheiro fácil, o jogo e as discriminações desgastem a amizade da dupla e a carreira de Chocolat. O filme retrata com muito espetáculo a história do artista e foca em muitas partes no preconceito racial da sociedade parisiense.

‘Os Cowboys’

Primeira experiência na direção do roteirista Thomas Bidegain, que parte da clássica estrutura de Odisseia – um herói em busca de algo – para narrar a história do pai que procura pela filha a partir do dia em que, aos 16 anos, ela foge de casa para viver com o namorado árabe, Ahmed. A presença muçulmana na França, assunto que vem se mantendo quente graças a tragédias como o atentado à revista satírica Charlie Hebdo e o ataque ao bairro boêmio de Paris, no segundo semestre de 2015, é mais que o pano de fundo da história, que fala ainda de globalização. A família da garota é que dá título ao filme. São eles os caubóis, bem ao estilo americano: chapéu da cabeça, cinto com fivela grande, bota e música country.

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‘Lolo, o Filho da Minha Namorada’

A indicada a dois Oscars Julie Delpy (Antes da Meia-Noite) dirige e protagoniza a comédia que conta a história de Violette, uma parisiense quarentona que trabalha no mundo da moda e que conhece Jean-René (Dany Boom), um modesto técnico de informática recém-divorciado durante suas férias no sul da França. René junta-se a ela em Paris, tentando se adaptar ao ambiente no qual ela vive. Mas não conta com a presença de Lolo (Vincent lacoste), filhinho mimado de Violette, disposto a tudo para destruir o casal e conservar seu lugar de favorito.

‘Flórida’

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Comédia dramática sobre o declínio da memória na velhice, o longa de Philippe Le Guay acompanha os solavancos de Claude Lherminier, indistrial aposentado que aos 80 anos sofre para assumir que precsia de ajuda, embora tenha constantes ataques de confusão e esquecimentos, e também a sua relação com a filha, que pena para lhe dar assistência. 

 

 

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